Gênero: Horror de Sobrevivência / Ação
Produtora: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 08/08/2006
Nota: 8,2


A Rê Vendo
Já assistiu Madrugada dos Mortos, a adaptação do Zack Snyder (300, Watchmen) do Despertar dos Mortos, do mestre dos zumbis, George Romero?


"Detesto gente que fica enrolando no meio do corredor do shopping!"

Se sim, pegue o Madrugada dos Mortos e seus detalhes, tire os zumbis rápidos e fortes e coloque os molões clássicos de Despertar dos Mortos. Pronto, o jogo é isso!


Tá, no filme não tem uma morenaça dessa, mas tem uma russa graúda!!

Você joga na pele de Frank West, um fotojornalista (um tanto quanto bombado pra sua profissão) que descobre, sabe-se lá como, que há uma cidade infestada por zumbis e contrata dois caras para levá-lo até lá de helicóptero. Agora, adivinha só aonde que ele desce? Ganha um pacote de balas Juquinha quem disse Shopping Center!


Já deve ter gente lembrando do LOST

Desde o visual da cidade, do shopping e suas dependências, até os personagens e certas situações parecem ser tirados diretamente do filme, com exceção do poodle-zumbi, já que no Madrugada os cachorros estão livres das dentadas dos mortos-vivos.


Não, não é o negão do Missão: Impossível!

Ta, parando de falar do filme, o ponto de partida para o game é ótimo, afinal, num shopping você encontra várias coisas pra espancar os zumbis, desde armas tradicionais até guitarras, bolas de futebol, manequins e bancos de praça.


"Sai fora que eu quero jogar um Guitar Hero, mano!"

A coisa flui de acordo com os casos que você resolve... logo de cara é cada um por si, mas rapidinho uma galera se junta e você fica sabendo de gente que tá presa lá na casa do Carvalho, aí cabe à sua pessoa atravessar o shopping pra resgatar a galera.


As peitolas são muito bem desenhadas!

A trama é tão boba que nem vem ao caso fazer um resumo, já num game desse tipo não é preciso mais do que uma desculpinha besta pra sair matando os zumbis, sendo que a sua única obrigação é ficar de olho no relógio pra pegar uns esquemas com a galera do helicóptero.


Isso deve ser um dos produtores pensando no enredo do jogo

Como o cidadão é fotógrafo, dá pra tirar umas fotografiazinhas a qualquer momento, e dependendo da imagem que você capta, pontos são ganhos e podem ser revertidos em aumento de habilidades.


Há! Pegadinha do Mallandro!

A jogabilidade é ágil e precisa, sendo perfeita para dar cabo da caralhada zumbis que surge a todo tempo. Manja State of Emergency, do PS2? A quantidade de gente na tela dele não é nada comparado com a de zumbis em Dead Rising. Às vezes aparecem tantos que o melhor a se fazer é sair correndo e deixar eles pra lá.


Vegetais? Seriam esses zumbis vegetarianos?

Há também finalizações especiais que se assemelham aos fatalities da série Mortal Kombat, que podem ser executados depois de dar umas porradas num zumbi e deixá-lo “tonto”, manja?


Um Tony Hawk com zumbis seria algo interessante...

Os gráficos são muito bem detalhados, tanto do shopping quando dos zumbis, que reagem aos impactos das cacetadas de maneira bem natural e real, só o lado de fora que é meio pobre, principalmente os jardins externos do shopping, ainda bem que a gente tem que passar poucas vezes por lá.


Opa, Pizza Chips!

Mas a cagada maior foi feita no save point, isso mesmo, no singular... só existe um local para se salvar o progresso, e não é lá muito acessível. Muitas vezes horas são perdidas com isso, pois após entrar numa missão, você só consegue salvar se completá-la e voltar para a “sala de segurança”.


Onechambara é o caralho!

Enfim, Dead Rising é ótimo para passar o tempo matando hordas de zumbis de diversas maneiras. Poderia ter save points durante as missões, ou até o velho sistema de pausar e salvar, mas no geral é um bom jogo.

Prós e Contras
- Zumbis bagaraio!
- Gráficos bem detalhados
- Gore bem variado
- Alguns loadings muito demorados
- Somente um save point

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