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Gênero: RPG
Produtora: Mistwalker
Distribuidora: Microsoft
Lançamento: 28/08/2007
Nota: 7,5



A Rê Vendo
Tava demorando pra aparecer um review de RPG! Enfim, aqui estamos nós e, pra começar, nada melhor do que pegar um dos mais comentados RPGs dos últimos anos, principalmente entre os caixistas!



Vilão roubado do Sonic?

Blue Dragon foi o primeiro grande RPG do 360 (três discos!), um do grandes exclusivos e o primeiro da Mistwalker, a empresa do japa cabeçudo Hironobu Sakaguchi, o pai (e mãe também) de Final Fantasy.


Aê, dá pra ver que o dragão é de prástico!

Bom, um jogo com credenciais assim ja nasce com pedigree, imagine então acrescentar à receita o renomadissimo Akira Toryama (se não sabe quem é, se mate) e Nobuo Uematsu, a trinca de ouro estava fechada e a vitória era certa. Era...


O chão é fêmea! Olha lá a racha!

Blue Dragon realmente é um jogo acima da média e um game a ser considerado, mas não corresponde ao hype que causou na época. É um bom RPG mas podia ser muito melhor.


"Que peito durinho hein dona pirata? Queria ter os meus assim..."

Graficamente o jogo corresponde às expectativas, parece realmente que você está assistindo a um belo anime, tudo é colorido e muito bem feito, os personagens são carismáticos e todos parecem ter saido de um Dragon Ball versão jardim de infância.


Seria Kill Bill + Dragon Ball?

Esse é o principal problema desse jogo, tudo nele é infantil demais, fácil demais e simples demais, o que torna o game ótimo pra quem está iniciando no mundo dos RPGs, mas apenas passável pra quem já ta engajado no gênero.


O Red Tyranossaurus Rexilius?

O sistema de jogo é o basicão do combate por turno: cada um no seu quadrado, quando chega a sua vez vai lá, dá o comando e cabou. O negócio é que, no começo, os personagens são meio bundas, tirando uma miséria de energia, depois de mais ou menos uma hora de jogo (quinze minutos no controle e o resto de filminho) seus personagens tomam viagra (uma bolinha azul lá) e passam a ter sombras no formato de bichos bizarros! É claro que o personagem principal tem um a sombra na forma de um... tchanã: Dragão Azul!


Caralho, esse robô parece aquele pokémon que dormia!

Os inimigos aparecem andando no mapa e é aí que entra o único brilho de inovação do game: pressionando um botão, um círculo grande se abre e uma lista com todos os inimigos dentro dele aparece pra você escolher quais quer encarar numa única tacada. Dá pra lutar contra mais de dez grupos numa só! Grande sacada! Como ninguém pensou nisso antes? Também tem umas fases bacanas controlando a navinha dos personagens, o que lembra aquelas do Kingdom Hearts, mas sem o ritmo frenético.


O cu da montanha

A maior tristeza vai ser passar pelas mais de sessenta horas de jogatina aturando a dublagem. A voz escolhida para os personagens é terrivel! Em inglês chega a dar dor de cabeça pelos gritos histéricos e vozinha esganiçada de alguns. Deixe o game na tela principal por alguns minutos e escute o gatinho gritando "It´s Loooooooooooooooooooveeeeeeeeeeeee...." na animação. Dói no ouvido. Sorte que tem a opção de dublagem em japa.


Acho que vai rolar uma Zoofilia...

Como qualquer RPG digno de boa nota, Blue Dragon não deve passar batido. Mas baixe (opa!) a bola um pouco e não espere muito por esse clássico. Ponto pra Mistwalker no primeiro game da sua (espero) longa história, mas ainda precisa um pouco mais pra arrebentar (ou então baixar a bola do Hype).

Prós e contras
- Bons gráficos
- Jogabilidade bacana e funcional
- Amigável para os que querem começar no gênero

- Dublagem deprimente em inglês
- Não corresponde ao hype


Vídeo


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