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Gênero: Ação
Produtora: Radical Entertainment
Distribuidora: Activision
Lançamento: 09/06/2009
Nota: 7,0



Review
Chamado por muitos por aí de "Protohype", o novo game de "super anti-heroi pica das galáxias" da Activision prometeu, prometeu e só cumpriu uma parte das lambanças todas que falavam por ai.



"Caramba, fui fazer força e a parada marrom veio pra cima!?"

Longe de ser ruim, a parada louca de andar por Nova York arrebentando tudo já tava mais que batida, mas o que mantinha a alta das expectativas era o prometido enredo de quadrinhos adultos. Se quadrinhos adultos tiverem enredos assim, prefiro continuar lendo a Turma da Mônica.


"Não vejo a hora de descer dos andaime... com Schwarzenegger tombém o Van Daime!"

Na boa , o personagem principal, Alex Mercer, acorda em uma mesa de autópsia num necrotério qualquer da vida, e descobre que tem super poderes. Andar pelas paredes, jogar carros a centenas de metros e sovar tudo pelo caminho é bem basicão, então acrescentem um super pulo chupinhado de quinhentos jogos do Hulk, a habilidade de planar como um esquilo voador(é sério) e um braço mutante que, ora vira um tremendo par de espadas, ora um chicote nervoso.


"Opa, deixa que eu levanto pra você trocar o pneu"

Não tem como negar que os poderes de Alex são bancanas e, apesar de limitados no inicio, não demoram muito pra serem ampliados. O problema é que muito do que você vai ver é tirado direto de outros games, alguns até da própria Activision. Parece que pra não pagarem a Marvel e usarem o Homen Aranha de novo, criaram um personagem próprio pra sair mais barato e jogaram no mesmo mundo do amigão da vizinhança.


"Cadê minha revista da Turma da Mônica Jovem, seu requenguelo!?"

A historia é bem porquinha: depois que ALex acorda sem memória, ele percebe que estão querendo matá-lo, então foge em busca de ajuda pra entender o que é que tá pegando. O lance é que um vírus letal (malditos virus! Sempre eles!) que está transformando áreas da cidade em redutos de monstros bizarros e cidadãos em mutantes sedentos de sangue. O exército está nas ruas tentando conter a epidemia, mas não faz isso muito bem, então cabe a você surrar os monstros e também o exército.


"Desculpe se fui grosso e te machuquei por dentro"

O problema é que uma das habilidades mais bacanas do game também se torna uma das mais maçantes: Alex tem o poder de absorver seres vivos e assumir suas formas. Pessoas chaves devem ser absorvidas, assim suas lembranças passam pra Alex e é dessa forma que você vai descobrindo as nódoas do enredo.


Dizem que essa babosa é ótima para passar no cabelo e empalar vagabundos

O problema é entre a guerra e a pancadaria rolando solta, você procurar o Dr. Fulaninho para absorvê-lo e descobrir uma parte insignificante do enredo que só vai ter sentido depois que você absorver as duzentas pessoas necessárias pra entender essa lambisgóia toda.


"Óia a cobra! É mentira!"

A jogabilidade não tem nada a acrescentar: tudo chupado direto de Hulk: Ultimate Destruction misturado com um pouquinho de Spiderman "bote o subtitulo que voce quizer aqui". O problema é que, para um sandbox, não tem muita variedade de missões pra fazer fora das principais.


"Tô esperando há tanto tempo que criei até raiz!"

Apesar da liberdade pra andar de um lado pro outro na cidade, você vai basicamente de um ponto A ao ponto B cumprindo as missões do enredo direto e sem folga. Fora o fato de que o game é fácil demais. Alex é tão fodástico que não tem inimigo que faça frente à máquina de destruição que o cara é.


"Volta pro gibi do Spawn que eu aqui sou só chupado do Darkenss!"

Os gráficos não são grandes coisas, mas tambem não deixam a peteca cair. Dá pra ver que ele está melhorzim do que qualquer sandbox por aí, mas também não tão bom assim. O detalhe bacana é a quantidade de NPCs na tela ao mesmo tempo: Helicopteros, tanques de guerra, soldados , monstros, infectados e humanos correm feitos loucos de um lado pro outro em quantidades absurdas. E você simplesmente sacode o chicote bolado e corta trocentos deles ao meio. Fora os golpes especiais, ativados quando uma barra de Rage se enche, que são foderosos: espinhos saem da terra e destroem trocentas pessoas e joga duzentos carros pro alto. NIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICE!


Se a sua mina tiver naqueles dias, nunca coloque a boca lá...

Sim, Prototype é sangrento, e deveras divertido, mas fica devendo muito pelo que foi prometido pela Activision. É um bom jogo de ação que dá pra passar um final de semana. Quem for louco por jogos sandbox e de ação vai curtir muito, mas com certeza vão ficar com aquela sensação de "já vi isso em algum lugar".

Prós e Contras
- Graficos competentes
- Poderes bacanudos

- Personagem pica!
- Enredo clichê e pobre
- Jogabilidade 100% chupinhada
- Muito fácil


Vídeo



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