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Turok



Gênero: Tiro em Primeira Pessoa
Produtora:
Propaganda Games
Distribuidora:
Touchstone
Lançamento: 05/03/2008
Nota: 6,1



Revision
Pois é matar dinos em primeira pessoa antigamente era algo inovador e foderoso, principalmente com as primeiras versões de Turok para N64 e PC, que combinavam muito bem tiroteio e plataforma, com destaque para um gore inédito pra época e para as armas arcaicas ou bizarras do seu personagem que não passava de índio comunzão.



Escorpiões gigantes? Isso é a foto do jogo certo?

Pois é, depois de passar pelas gerações de 64 e 128 bits, Turok chega ao nextgen (quantos bits tem essa porra?), só que já te adiando que ele não faz jus às suas raízes.

Pra começar, o gore da parada é quase inexistente, sangue mesmo só onde o cara toma tiro, que sai um pouquinho, e caiu no chão já era, o cara vira uma pedra e não adianta atirar ou fazer qualquer coisa que não acontece nada!



"Na minha terra, calango na braza é o que rola no Natal!"

Mas peraê, eu falei “cara” e não “dinos”, pois é, a maioria dos seus conflitos são com humanos vestidinhos a lá Killzone, temperados com alguns dinos esporádicos fazendo o tiroteio ser algo frenético e descontrolado, já que eles vão tanto pra cima de você quanto de seus inimigos, e logo à frente no game você tem até recursos para mandar os dinos atacarem os caras.


T-Rex com graves problemas odontológicos

Voltando aos detalhes, é disso que o jogo carece, e muito. Simplesmente não parece um título de nova geração, apesar de ser feito na Unreal Engine, que dá aquele aspecto plastificado brilhoso a tudo. O game tem uma ótima modelagem de personagens, mas parece que os caras não tiveram tempo, ou vontade, de, por exemplo, fazer com que um tiro na parede deixe a marca.


"Ajoelhou tem que levar pipoco no peito!"

O jogo podia tranquilamente ser lançado em um 128 bits, pois não adianta ter os personagens mega-foderosos detalhados com cenários de interatividade nula e texturas repetitivas, por mais que seja bonito aquele monte de mato se mexendo com o vento, o gameplay em si é muito broxante.


O 360 deles deu mas do que 3RL

E a história? Bem você é um novato, último descendente da qüinquagésima nona geração de índios moicanos num esquadrão de burucutus Gears Of War wannabe em um futuro ou realidade que não importa, o que pega é que tua nave é abatida e cai em um planeta onde está o Vale Encantado, cabendo a você dizimar seus inimigos e a fauna do local.


Briga de faca é com esse jogo memo!

Seu personagem, como um bom protagonista clichê, tem uma amnésia fodida e fica tendo lembranças durante as andanças pelo Jurassic Park (a cena do primeiro contato com os dinos lembra demais a do primeiro filme, parecendo até uma homenagem), mas até aí, o bastardo não tem um carisma que faça você se importar e empurrar a parada pra frente.


"Alguém aí sabe se existe exorcista pra dinos?"

Ta, o T-Rex, assim como em todos os games da série ou filme de dinos, é muito foda quando aparece, assim como descobrir os bichos novos que são muito bem feitos e mais atualizados no visual, lembrando mais esses documentários recentes do Discovery Channel do que os do filme do Steven Spielberg.


"Coma azeitona, dino do capeta!"

O segundo atrativo é os tiroteios. Esse é um jogo Rambo Style, raro nessa geração FPS, em que você pode sair metendo pipoco sem se preocupar com nada e tendo aqui sua fiel faca que é ‘one hit kill’ e muitas vezes mais eficiente agradável de usar do que uma metralhadora.


"Hoje é meu último dia, amanhã verei minha mulé e meus filhos depois de 14 anos..."

O arco-e-flecha também esta presente, mas é muito broxante de se usar, pois sua vantagem, que é ser silencioso e atirar de longe, é desbalanceada pela inteligência artificial escrota dos inimigos, que consiste basicamente ficar andando de um lado para outro, e isso se soma com a mira, que é bem travada.


Sentiu o bafo quente na nuca é facada no bucho na certa!

O restante do arsenal é muito tecnológico, lembrando as armas de Halo, com direito a raios de plasma e o escambau, fazendo com que o game tenha seus momentos mais bacanas no combate corpo a corpo, onde o Turok mata dinos na porrada ou na faca mesmo, com quick time events.


Cai dentro!

Os outros modos são mais do mesmo, assim como todos os outros aspectos do game, rola um co-op online, mas nada pás de merecer algum destaque.

No final a parada é um Halo genérico na selva com dinos bem mediano, o que me dá o direito de dizer que a franquia morreu mesmo com a Acclaim, pois tudo o que o nome Turok significava (dinos, gore e armas incomuns) não está presente aqui, e Turok sempre foi um dos melhores FPS do N64.



"Sai pra lá, já disse que não te amo, porra!"

Ou seja, só jogue isso se você quer ser paleontólogo, já que os dinos são bem legais de se ver e têm ótimas animações, ou se você curte um tiroteio linear desenfreado e tá cagando pra detalhes, agora, se você curtia a série original, vá jogar qualquer uma das versões anteriores.

Prós e Contras
- Dinos bem feitos
- Ação Rambo nonstop

- Gráficos pouco detalhados
- No gore
- Nada de armas putaqueparíveis
- Decepcionante para fãs da antiga série

Vídeo

2 Comments:

  1. Six said...
    Cara, eu curti esse jogo. Tá. a história é um clichê, e a desculpa do nome Turok é pelo cara ser descendente e blabla.

    Na real, Turok perseguia o Kane, ( é Kane, né? ) o seu antigo isntrutor master killer, e os solados que estavam com ele tinham todo um plano pra atacar o cara mas ai a nave cai e bem, planeta dino, lá vamos nós. Achei bem interessante isso de matar o povão humano e os dinos atacarem os dois tipos de soldados, você e os chapas do Kane, adorava atissar os dinos e enfiar uma flecha na cabeça de um dino pra eles pensarem que foi algum dos Kane soldiers hahaha.

    No mais, belos chefes. A batalha naquela caverna com aquele chefe bizarro achei demais! E as lutas (duas) contra o T-Rex, MUITO AFUDÊS.

    Acho que gostei do jogo porque sempre gostei de dinos, whatever.
    No mais, belo review.

    Abbayo
    Shinkoheo said...
    Ae Valew Dr! Pois é faltou falar dos chefes que são bacanas, mas no final tem muito fps que vale mais a pena que esse aqui.

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