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Testado com o Game: Rock Band
Nota: 8,0




A Rê Viu
Não acho que é preciso explicar, mas caso você seja um monge tibetano, Rock Band é um game musical que segue os moldes de Guitar Hero, porém com bateria e vocais além da guitarra e do contra-baixo, e tudo isso vem numa puta caixa estupidamente grande e desengonçada.



Essa roupa-de-cama gay não é minha!

Ao abrir a caixa você encontra, logo de cara, o jogo, um par de baquetas e... mais caixas, e de todos os tamanhos imagináveis.


Não, não é letra do Erasure, é o aviso de que você comprou uma bomba

O microfone já vem pronto pro abate, basta pluga-lo numa das três entradas usb do console, usar um controle tradicional para selecionar as paradas e já era.


A imagem mais manjada de todas... ou melhor a segunda mais manjada...

A guitarra vem numa caixa só, porém, sem a cabeça, que vem numa outra caixa, cabendo ao usuário encaixar a dita-cuja na guitarra (uma vez encaixado, nem o papa desencaixa), pluga-la numa das três entradas usb do console e já era.


Pega na cabeça e encaixa, rapá!

A bateria é a parte mais ignorante da coisa. Vem numa caixa que é quase o tamanho da caixa externa. Os quatro pads vêm numa base que tem um direcional digital, o botão Xbox e os botões A, B, X e Y com uma aparência bem tosquinha, parecendo controle pirata, mas dá pra notar facilmente que os pads são de qualidade.


Pra empacotar isso foi criado um departamento chamado "Engenharia de Caixa"

O pedal de bumbo vem separado, tal como toda a estrutura que segura a parada. Ao todo se leva certa de dez minutos para montar tudo direitinho, aí é só pluga-la numa das três entradas usb do console e já era (acho que já tenho um bordão, hehe).


...essa sim é a mais manjada!

Além dessa caralhada toda aê, vem um hub com quatro portas usb para o caso de você usar uma outra guitarra com fio. Não sei por que causa, motivo ou circunstãncia, esse hub é ligado na tomada.


Não, não, esse item aí não vem junto com o kit, tem que ser pago à parte

Agora, falando da prática, o microfone faz bem a sua função, sendo o item mais limitado do kit e ao mesmo tempo o mais confiável, pois qualquer um percebe que a sua qualidade não é fulera, provavelmente por ser encomendado com alguma empresa do ramo musical, diferente da guitarra e bateria que são feitas por empresas de games mesmo.


Pra cantar tem que pegar no roliço e botar a boca no redondo!

A guitarra tem um puta visual. Quem bate o olho pode até pensar que é uma guitarra de verdade, pois ela é um pouco maior que as dos Guitar Heroes e não tem as cores dos botões estampadas no braço, e seu visual é mais rústico, com menos cara de brinquedo. É uma réplica bem fiel de uma Fender Stratocaster.


Imagem de divulgação... eu adoro isso!

Uma das diferenças em relação aos modelos dos GH é que ela tem, além dos cinco botões perto da cabeça, outros cinco perto do corpo, seguindo a escala dos trastes, que, porém, na prática não significa lá grande coisa. Uma novidade é a chave de mudança de captação. Quer saber o que ela faz? Lê o review do jogo, rapá!


Caixas... argh! Isso traumatiza, principalmente se você tiver que encaixotar novamente

A peça que simula a palheta é extremamente silenciosa, chega até a impressionar num primeiro momento, pois as do concorrente (é, não tem como não comparar sempre) é extremamente barulhenta, porém os botões do braço fazem um barulho que não deveriam fazer, além de ser mais duros.


Família tipicamente norte-americana. O "baterista" acha que tocar de pé emagrece

O sensor de movimento, aquele para dar os especiais, é totalmente impreciso, muitas vezes você levanta o braço da guitarra e ele não é ativado, mas noutras oportunidades em que se mexe um pouco o posicionamento da guitarra, ele é ativado. Isso é uma coisa que compromete um pouco no decorrer do jogo, pois o jogador não pode se empolgar muito se tiver com um especial para soltar, sendo mais preciso apertar o botão back, localizado logo abaixo a peça da palheta.


Americanos estranhos jogando...

A bateria é o xodó da vez. Ocupa um puta espaço, não é desmontável, mas é o que proporciona a experiência mais inovadora. As baquetas que vêm no game até trazem a logomarca da Ludwig (que não fabrica baquetas, apenas baterias), mas não são profissionais, se bem que para a proposta do jogo não é necessário nada desse nível, pois não passa de um videogame, mas se você quiser comprar um par mais porreta, pode ir na boa.


Desempacotando, você tem isso

A estrutura proporciona ajuste de altura, porém a inclinação é fixa. Os pads são de borracha, bem similares aos das baterias eletrônicas encontradas no mercado (nada de Roland com peles sintéticas, é borrachão mesmo) e fazem um barulho considerável, tendo que aumentar o som do jogo num volume considerável. Tudo bem que esse tipo de jogo é pra se jogar alto mesmo, mas não dá pra jogar na batera à noite, por exemplo.


Ah, parece, vai...

O pedal de bumbo é a peça que mais deixa a desejar na bateria. O seu posicionamento fica longe do ideal e sua estrutura é toda de plástico e aparentemente frágil (no youtube você pode ver alguns vídeos dele quebrado ou quebrando), sem contar que o retorno é fraco.


Eu falo e eu provo, rapá!

Pra quem nunca tocou bateria na vida, tanto faz, mas pra quem é baterista esse é o ponto em que mais se estranha, pois algumas batidas triplas são impossíveis de se fazer sem o retorno ideal.


E sempre tem gente querendo ganhar dinheiro com a desgraça dos outros

No final das contas, mais da metade da diversão de Rock Band está na possibilidade de se juntar a galera pra fazer uma zoeira. Só tem que ter sorte na hora de comprar pois a guitarra do kit testado veio com um botão inferior direito sem funcionar e conseguir trocar é foda (principalmente se você comprou na americanas.com).

Prós e Contras
- A guitarra tem um puta visual e mais recursos
- A bateria tem boa sensibilidade

- Tudo tem fio
- Os botões da guitarra são meio duros
- O pedal de bumbo poderia ser bem melhor
- O acabamento da bateria é meio fulero
- Sem isso tudo você não joga (headset é o caralho!)
- Caro, caro, caro, caro pra caralho!


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