Gênero: Musical
Produtora: Harmonix Music
Distribuidora: RedOctane
Lançamento: 07/11/2006
Nota: 9,4

A Rê Vendo
Depois de um bom tempo do lançamento de Guitar Hero II no PS2, ele dá as caras no Xbox 360 com dez músicas a mais e uma guitarrinha diferente como controle, uma réplica da nada mais oportuna X-plorer, da Gibson.


Nada de novo

A mecânica do jogo é exatamente a mesma, inclusive o visual de barras, itens e tals, com a única diferença de que não é exigido tanta precisão para se pegar as notas quanto na primeira versão do PS2.


Saindo do armário

Neste, apenas três músicas estão em suas versões origiais, são elas "John the Fisherman", do Primus, "Stop", do Janes Addiction, e "Dead!", do My Chemical Romance (uma das inéditas), o resto segue a mesma linha perfeccionista já conhecida, e, ao mesmo tempo, a pior versão de uma música num game musical: "Killing in the Name", do Rage Against de Machine, que vem com um vocal estranhíssimo, erro de compasso e, o pior, sem palavrões.


O pior cover da história!

O modo carreira está basicamente igual à primeira versão, salvo um detalhe: antes, cada set list era composto por cinco músicas, passava-se as cinco e o próximo era liberado. Neste, são quatro músicas e, passando as quatro, a câmera vai para trás do público, que aplaude empolgadamente até que lhe é perguntado se você quer dar um bis pra galera, respondendo afirmativamente, você continua tocando a última música do set list com o benefício de começar com barra de "fudeu" no verde.


Prefiro a versão Bill & Ted

Uma das novidades da vez (que hoje é velharia) é o modo Practice, onde é possível escolher uma música (desde que liberada no modo carreira), selecionar um trecho e treiná-lo, em velocidades mais lentas ou na normal.


Cenário de Bioshock

No multiplayer existe o modo cooperativo, onde os dois jogadores tocam uma música em conjunto, um na guitarra e outro no contra-baixo ou um na guitarra solo e outro na base; e o Pro Face-Off (liberado depois de se "fechar" o modo carreira), onde os dois tocam os mesmos acordes a música toda. O modo antigo com trechos alternados também está presente, com a possibilidade de se escolher um nível de dificuldade diferente para cada jogador.


O azul tá ganhando... (é, o cansaço acaba com a criatividade)

Os gráficos estão mais caprichados no geral, um pouco mais colorido e menos serrilhado do que no PS2, mas nada muito pans. Personagens, guitarras e tals são os mesmos da versão do console da Sony.


Glam = Gay

Um detalhe é que a o setlist apresenta as músicas em ordem diferente, levando mais em consideração a dificuldade delas. Outro é que, por causa das inéditas, cada grupo de músicas têm seis canções, ao invés de cinco, como em todas as outras versões do game, inclusive as mais novas, e as inéditas não acrescentam lá muita coisa, mesmo com Iron Maiden, Alice Cooper e Pearl Jam na lista.


É, o glam gay é maioria nas fotos desse review

Guitar Hero II é mais do mesmo duas vezes, mas um mesmo do caralho, portanto, assim como o primeiro, é como ar para os rockeiros, obrigatório para quem gosta de música, legal para quem não liga e recomendável a todos. Não existem palavras pra definir o tesão de se jogar este game. Ah, a Gibson SG Controller do GH1 é totalmente compatível.

Veja a lista de músicas nos comentários deste post.

Prós e Contras
- É Guitar Hero, porra!
- Mais de 80 músicas
- Som cristalino
- Para um jogo de 360, os gráficos são fracos
- Tem umas musiquinhas que vou te dizer, viu!

Vídeo