Gênero: Musical
Produtora: Neversoft
Distribuidora: Activision
Lançamento: 28/10/2007
Nota: 9,2


A Rê Vendo
Guitar Hero III: Legends of Rock é o primeiro game da franquia sem a responsabilidade da Harmonix, que foi comprada pela Eletronic Arts e desenvolvou o já conhecido e fodástico Rock Band. Agora o desenvolvimento do game ficou a cargo da Neversoft, o que causou uma certa preocupação nos fãs da série, pois saíram os programadores da Harmonix, com música correndo em suas veias, para a entrada de meros nerds, mas o resultado foi porreta!


Guitar God... Zeus eletrizando a galera (essa foi podre)

Os nerds não quiseram arriscar muito, portanto os modos de jogo são os mesmos, só que um pouco turbinados. O já conhecido modo carreiracom a inclusão dos desafios de Tom Morelo (Rage Against the Machine e Audioslave, pra quem não conhece), Slash (quem não conhece que vá tomar Ki-Suco com chumbinho) e do Capeta em pessoa, atendendo pelo nome de Lou, o que deu um clima bem legal no game, algo descontraído e fodástico ao mesmo tempo.


Ainda prefiro a morte do Bill & Ted

No modo carreira é contada uma historinha em desenho animado sem falas, somente com grunhidos, mas perfeitamente compreensíveis e fodásticas. E há a preseça ilustre de Bret Michaels, o vocalista do Poison, que foi o responsável pelos movimentos do vocalista da manda, mesmo quando não é a imagem dele que está no palco.

A loja está repleta de guitarras e contra-baixos. Há tantos modelos que às vezes é até difícil achar a que você está procurando. Ah, e tem uns roupitchas também.


Bret Michaels magrinho em 2007? Só no videogame mesmo!

Uma das novidades da vez foi o Co-op Carrer, que era algo meio que lógico já para o GH2 que ficou de fora, onde dois jogadores entram num modo carreira, um tocando guitarra e o outro contra-baixo (geralmente). Poizé, e a parada é obrigatória para liberar certas músicas, tendo que se jogar quatro músicas em cada estágio para liberar o bis, que é uma inédita. Tipo, tudo bem, cada jogador pode escolher a dificuldade que lhe convém independente do outro, a historinha é diferente e tals, mas os produtores, nerds, esqueceram que existem outros nerds sem amigos que vão ter que recorrer a cheats para liberá-las.


Muthafucka "Trhough The Fire and Flames"

Os gráficos estão beeeeeeeem melhores do que em Guitar Hero II, mas ainda assim está aquém do que o 360 pode oferecer. O sincronismo labial do vocalista está melhor, mas o movimento dos guitarristas nas guitarras não está natural. O baterista faz todas levadas e viradas certinhas com os braços, pois os pés ficam parados, e a fluência dos movimentos é bem tosca. O baixista tá na merma.


Baterista do candomblé

A maioria das músicas estão em suas versões originais, isso quando não aconteceu de os próprios caras das bandas regravarem para o game, como a do Living Colour, a do Sex Pistols (que ficou estranha bagarai), e a do Poison, que é uma versão com o Bret Michaels gravando os vocais. Há vídeos dessas paradas quase todas, e as músicas aparecem acompanhadas dos nomes da respectiva banda e o seu ano de gravação.


Cover do Jimi Hendrix usando Les Paul não rola

Bom, nem tem muito o que falar sobre um Guitar Hero. Pra sair um jogo ruim os caras teriam que cagar, sentar em cima, espalhar, jogar no ventilador e esfregar cada mídia do game na merda toda. E diga-se de passagem, o repertório é o mais fodão dos games do gênero. Metal na véia!

Veja a lista de músicas nos comentários desse post.

Prós e Contras
- O mais from hell
- O melhor set list
- Os desafios são bacanudos
- Presença ilustre do Capeta em seu habitat natural
- A putaria de ter que jogar o co-op para liberar algumas músicas
- A movimentação dos músicos é meia-boca

Vídeo