Gênero: Ação / Primeira Pessoa
Produtora: Starbreeze
Distribuidora: 2K Games
Lançamento: 25/06/2007
Nota: 8,8
A Rê Vendo
The Darkness teve uma ótima repercussão e um sucesso relativamente grande quando teve sua HQ lançada pela Top Cow (no Brasil pela Abril)dividindo páginas com Witchblade, com direito a propaganda na TV e tals.
"Fica quetinha aí que não é você que a cobra quer!"
Um enredo bem amarrado que mistura máfia italiana com poderes das trevas prendeu a atenção de muita gente, na época principalmente de quem curtia um personagenzinho aí conhecido por Spawn.
Pescocinho quebrado?
Depois de alguns anos sem nem se comentar sobre lançamento de sua versão jogável, o game foi, enfim, anunciado, mas teve um tempo de produção considerável, pois a promessa inicial era que seria lançado ainda na geração PS2/Xbox/Cube.
Sangue, sangue e sangue, mas cadê os ferimentos?
O tempo passou e a parada foi lançada nos atualmente conhecidos como Next Gen e mostrou que todo esse tempo de produção valeu a pena.
"Eu não roubei essas armas d'A Mexicana não, rapá!"
O game traz gráficos ótimos com texturas melhores até do que o aclamado Call of Duty 4, som de primeira, violência de sobra e fidelidade aos quadrinhos.
Esse tá possuído pela fúria do MK vs DC
O visual puxa para o lado realista, com todos os personagens adaptados para o mundo real, como o próprio Jackie Estacado, com cara de metaleiro de colégio e o Açougueiro, não tão gordo, nem barbudo, nem caricato. Os efeitos de luz e sombra são ótimos! Pensando bem, se não fossem bons, comprometeria boa parte da diversão num jogo que o destaque é justamente as trevas.
"Toma essa no meio das venta!"
Pra quem acompanhava as HQs, o único defeito talvez seja que Jackie não aparece de armadura, somente com os seus poderes saindo de suas costas e utilizando as tradicionais armas de fogo, que não são muitas.
Demoniozinho disfarçado de Slash
Falando neles, eles não funcionam em locais muito claros, fazendo com que algumas vezes seja necessário atirar em lâmpadas para utilizá-los, e não são raros os momentos em que o uso deles sejam obrigatórios para se resolver algum quebra-cabeça.
"Puxar sem encoxar tá foda!"
Estes poderes são adquiridos conforme se come corações. Não, não é o Jackie quem come, e sim os demoniozinhos que andam com ele. Quando você mata um inimigo, basta apertar um botão para que ele tenha o coração comido e você pontos acumulados para ganhar o próximo poder das trevas.
Não, isso não é um galho de uma árvore centenária
O game mescla ação e história na medida certa, a única coisa que às vezes enche um pouco o saco é ter que ficar passeando de metrô pra lá e pra cá. A Nova York do game não é muito grande, aliás, é até pequena, mas não há ligação de um bairro por outro que não seja o metrô.
Esse metrozinho de Nova York é uma bela tranqueira!
O modo de história rende boas horas de jogatina mesclando partes em vida com outras no inferno/purgatório, já o multiplayer, só online, não serve lá pra muita coisa, talvez um dos motivos seja o limitado número de armas disponíveis, pois não há muita variação na ação.
Será que a parada chama purgatório porquê é cheio de purga?
The Darkness é uma ótima pedida tanto pra quem já curtia o HQ quanto pra quem nunca ouviu falar, pois o clima envolvente faz com que qualquer um se prenda à história ouvindo Mike Patton (o ex-vocalista do Faith No More, atual Fantômas) fazendo a voz das trevas.
Prós e Contras
- Fiel à HQ
- Gore!
- Mike Patton
- Multiplayer mezza boca
Vídeo
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