Gênero: Ação
Produtora: Treyarch
Distribuidora: Activision
Lançamento: 04/11/2008
Nota: 007,7
A Rê Viu
Promessas são coisas de políticos, e como todo mundo sabe, raramente elas são cumpridas. A Activision prometeu que 007: Quantum of Solace seria melhor jogo da série desde GoldenEye no Nintendo 64. Eles podem até ter cumprido a promessa, mas por uma margem muito pequena e gerando polêmica.
"Porra, estragou o meu sapato!"
Feito na mesma engine de Call of Duty 4: Modern Warfare, QOS traz bastante ação e pouca conversa, aliás, quem não assistiu o filme não entenderá a história, que é contada de maneira superficial em comunicações do MI6 e com curtas cenas não-interativas em CG.
Agente secreto com equipe de apoio?
Além de dos eventos de Quantum of Solace, o game traz também os de Cassino Royale, mas não de maneira cronológica. Quando Camille fala para Bond o motivo pelo qual ela quer matar o bigodão, entra um flashback para mostrar o porquê ele também está nessa, é aí que entra o Cassino Royale, desde a perseguição do negão na África, até o desmoronamento da casa em Viena.
"Cacete, essa galera nem pra me deixar dar um mergulho!"
As cenas que contam a história de QOS são reinterpretações do roteiro, de modo que não são feitas da mesma forma que foram no filme, mas já as partes do Cassino Royale, já são mais fiéis, às vezes somente com ângulos de câmeras diferentes.
"Jerônimoooooooooooooooo"
Aliás, primeira fase do jogo, que serve como introdução, funciona melhor como prólogo do que a perseguição de carros da versão cinematográfica, dando inclusive espaço para o tradicional gun barel.
E dá-lhe multiplayer
As pertes com stealth são poucas e não obrigatórias, já que você pode simplesmente meter bala em todo mundo, com o único pesar de não liberar certas conquistas.
007 with lasers
O jogo é sempre em primeira pessoa, com exceção de quando você se protege atrás de paredes, mesas, colunas e tals (igualzinho Gears of War), ou quando se vai passar por alguma plataforma estreita, onde algumas vezes entra o PiP (Picture in Picture) mostrando o melhor momento pra se passar por uma janela ou vão.
Como diria Tarantino: "Inspiração não, é cópia mesmo"
O som é muito bom e conta com as trilhas sonoras compostas para os filmes, tal como as vozes dos atores, que entraram em estúdio para fazer a dublagem. Os efeitos de explosões, tiros e tals são muito convincentes e colaboram para uma boa imersão.
Bala no tanque de gás propano... Mythbusters confirmou como mito, mas...
Os gráficos estão abaixo dos de Call of Duty 4: Modern Warfare, mas ainda assim são convincentes, com cores bem vivas e boa ambientalização.
Depois do terremoto
Existem lutas mano-a-mano também, onde é preciso apertar a seqüência de botões que aparece na tela, tal como em Bourne Conspiracy (que, aliás, está com o review bem atrasado aqui), mas de maneira mais simplista, salvo alguns personagens-chave, que trazem seqüências mais elaboradas.
Chegando junto por trás
O multiplayer online não faz feio e com certeza vai ter gente que vai comprar o game só para isso, já que o modo de missões é curto (em mais ou menos cinco horas se termina), e infelizmente ele não traz multiplayer offline, o que já tá virando moda nos jogos ultimamente.
"Na jugular, na jugular!"
Quantum of Solace não chega a ser melhor do que GoldenEye foi, se encontra num nível um pouco acima dos últimos jogos do agente britânico e bem acima da maioria dos jogos baseados em filme. Pena que o modo de missões é curto.
Prós e Contras
- 007 sempre é bom
- Vozes originais
- Olga Kurylenko (Oh Lord!)
- Curto
- Sem multiplayer offline
Video
Vai estragar toda a graça do filme. Quem joga o jogo do filme antes de assistir o filme deve morrer.