Gênero: Ação
Produtora: Creative Assembly
Distribuidora: Sega
Lançamento: 25/03/2008
Nota: 7,2
Revision
Taí um game épico, pelo menos no tema, já meio velhinho que saiu na mesma época do esperado jogo do Conan e superou o nosso bárbaro no quesito "controle um brucutu carrancudo que sai decepando cabeças com sua espada".
"Saca só a espada que roubei do William Wallace"
Lançado pela Sega, o game lembra, e muito, em estrutura o Spartan Total Warrior, onde seu guerreiro comanda um exército sedento por porradaria sem frescuras com batalhas cheias de inimigos que lotam a tela e te fazem lembrar aquelas grandes cenas de filmes como "Coração Valente", onde rola aquele choque de guerreiros e pedaços de gente voando graças às armas afiadas.
Cacete, a pressão sanguínea desse cara tava forte!
Sim, o gore está presente e muito bem vindo onde seus combos fluem de uma forma que sempre você vai dar um fatality sem querer no final, já que o último hit de um combo geralmente resulta numa decapitação, desmembramento ou migalhas do seu inimigo, é muito lindo de se ver!
Pé na molera e espadada na cara!
Falando em coisas bonitas, mesmo o game sendo meio velho, o visual ainda surpreende, principalmente pela modelagem dos personagens e o cenário bem detalhado em algumas partes, com destaque para o mar e os efeitos que rolam quando você conquista uma área.
"Da próxima vez espera a gente sair de perto antes de detonar essa porra!"
Ah sim, tu tem que conquistar territórios, pois você é o guerreiro viking escolhido, bem apático e mudo, que só sabe dar porrada e tem como missão libertar o povo, matar o exército de capetas e ficar soltando prisioneiros, isso graças a uma briga de duas deusas lá da mitologia nórdica, ou seja, você se fode o game inteiro em prol de uma briguinha de mulher!
"Ninguém pisa no meu jardim! Suei muito por essas margaridas!"
No começo, o game demora um pouco pra decolar já que você tem que ficar dando uma passeada e soltando os negos presos pra poder formar seu exército (com direito a dragões e o escambau) e atacar as bases maiores que, se você se meter lá sozinho, tu vai morrer em segundos... vai por mim, experiência própria!
Operação de amídalas na idade média era assim...
Depois de uma horinha nessa lenga-lenga, aí sim o game mostra seu potencial nas batalhas, com centenas de personagens urrando e se matando com toda ferocidade possível, o que é uma sensação única que esse game traz, mas é só.
"Você é ventríloqua ou não mexe a boca para falar mesmo?"
Agora vamos aos pesares, a dublagem é bem capenga, tendo momentos com diálogos falados e outros em que as falas são apenas escritas, assim como há momentos em que os personagens nem mexem a boca para falar, dando uma impressão de inacabado ou uma falta de revisão final no game.
"Bah, vamos sair desse jogo e ir fazer uma cruzada que é mais sossegado"
O som, tirando os berros, o bater das espadas e o sangue jorrando, é bem insignificante, praticamente não existe músicas de fundo de tão escassas, mas isso não chega a ser problema, pois isso é facilmente resolvido ripando seus CDs do Massacration, Manowar e Blind Guardian pro HD e colocando para tocar durante a jogatina, o que gera momentos épicos(ouça o drops #3) e empolgam muito, mesmo nos momentos mais chatos do game.
"Se a Rapunzel não tiver cabelo a gente manda o dragão pegar ela!"
Embora dê pra comprar movimentos, uma coisa que com o tempo enche o saco são os comandos repetitivos, mas ainda assim, se você está acostumado com uma jogabilidade ágil no estilo God of War ou Ninja Gaiden, pode ir puxando o freio de mão, pois o Viking aí é mais força do que graça, mas mesmo assim consegue ser menos travado e limitado que games como Brütal Legend.
Isso me lembrou quando perdi a carteira no show do Bad Religion
Mesmo com esses pontos Viking: Battle for Asgard superou Conan (exceto no quesito putaria). Não é um baita jogo, mas se você curte um bom gore, porradaria colossal, coisas nórdicas ou simplesmente quer um game pra poder jogar ouvindo seus discos de Heavy Metal, é esse!
Prós e Contras
- Batalhas épicas
- Gráficos bonitões
- Gore!
- Sem frescura nas batalhas
- Falta de músicas e falas
- Poucos combos
- Repetitivo
Vídeo
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