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Produtora: Eden Games
Distribuidora: Atari
Lançamento: 23 de junho de 2008
Genero : Diversos (hahahahahaha)
Nota: 4
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+ Sistema de inventário bacana
+ Sistema de cura diferente
+ Gráficos competentes
- Jogabilidade péssima
- Enredo confuso e imbecil
- Sistema de capítulos te deixa jogar direto no fim
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Jogos de terror sempre são bons, principalmente quando fazem parte de uma franquia de renome. E se eles conseguem te por medo, sua função está cumprida. Agora, quando o medo do jogo é por causa da jogabilidade medonha e de situações sem noção, alguma coisa ta errada, muito errada...

Ei! Ali tem um zumbi! É nessa que eu vou!

Anteriormente o novo Alone tinha o subtítulo Near Death Investigation, que sabiamente sumiu na versão final, já que o game não tem investigação nenhuma. A história é confusa e no final das contas muito da capenga, mas da pra engolir. 

E ai, qualé o rango hoje?

O famoso detetive Edward Carnby está passando por poucas e boas nas mãos de uns bandidos quando uma estranha rachadura que parece viva começa a destruir o prédio, separando-o dos seus perseguidores. Sem memória, ele começa uma fuga alucinada entre salas em chamas e tecos de prédio desabando até encontrar uma sobrevivente e um velho que diz que o conhece.

Abrindo a "Porta da Esperança" na marra!

O enredo é contado em forma de episódios e desde o início se pode escolher qual episódio jogar sem nenhum ônus. Se voce empacar em algum lugar basta voltar ao menu e pular o capítulo.

Partindo pra ignorância, a jogabilidade desse game é um caos. O jogo te bota numa camera estilo RE4 só que, em determinados momentos (e sem aviso prévio) ele passa pra uma camera em 3ª pessoa, normalmente nas batalhas e nas partes de plataforma


Resident Evil Feelings...

Todo o começo do jogo voce fica alternando entre os diferentes modos de camera sem se acostumar com nenhuma. Hora voce tem que escalar  e a camera se coloca de um modo que voce não consegue ver pra onde ir, onde se pendurar e quando consegue fica sem noção de profundidade ou de espaço pra saber como pular.

 

Isso significa mortes idiotas tentando pular um buraco ou  agarrar uma quina pra escalar, fora quando a camera foca de um jeito que voce não consegue enxergar a solução de um enigma. Como os controles já não colaboram, essa tentativa pífia de Tomb Raider se mostra desnecessária.


Tomb Raider Feelings...

Quando o primeiro monstro surge, o combate se mostra totalmente ineficiente. Quase tudo  serve de arma: voce pode pegar uma cadeira, um extintor ou uma katana pra bater nos inimigos. De novo a gente pula pra terceira pessoa e o analógico direito passa a simular o braço de Edward!

Pra fazer um corte voce tem que pôr o analógico pra um lado e depois pro outro e por ai vai. Outras vezes voce vai usar esse tipo de comando pra usar um extintor e arrombar uma porta, ou então tirar um fio do caminho com um pedaço de pau, mas como a camera fica fixa, as vezes fica dureza fazer as coisas com correção.



É o mundo se acabando!

 Ai quando voce pega uma arma de fogo, acha que vai melhorar? Ledo engano! Toda vez que voce mira o jogo entra em primeira pessoa...1ª PESSOA! Tudo porque, de acordo com os produtores, era relevante que os monstros só fossem destruidos se atingidos na sua "rachadura"(Ui!).


 

Então voce só causa dano se acertar nas cicatrizes dos caras... RE4 já te dava liberdade de atingir pontos específicos sem precisar estar em primeira pessoa, então essa desculpa é muito esfarrapada.


 

Pra quem não curte FPS, fica a tristeza. Mas o pior é que o game só tem uma arma de fogo: só a pistola! Mesmo que voce possa jogar combústivel nas balas pra atirar munições de fogo ( Caraleo, molhar as balas em gasolina e atirar sem a pistola explodir! Ultrafuckinghard!) jogar por 15 horas um jogo só com uma arma é foda...



Pô amigo, um banhozinho cai bem!

Mas nem tudo está perdido: O sistema de inventário e cura são muito bacanas! Ao entrar no inventário, Ed abre o casaco e todos os objetos que voce pega ficam expostos em diferentes bolsos. Cada bolso carrega uma quantidade limitada de coisas, mas voce não passa aperto com o inventário. O bacana é combinar itens: Pegue uma garrafa de inflamável, molhe as balas em gasolina e voce tem balas incendiárias! Ou voce pode jogá-la e atirar pra causar uma explosão ou então complemente com um pedaço de pano e passe perto do fogo pra acender: Taí um coquetel molotov!


Hello, Stranger!

Por falar no molotov, o fogo desse jogo é a coisa mais embasbacante dele. Far Cry 2 já fez melhor, mas ainda sim é bacana. Um pedaço de pau posto perto do fogo se incendeia, o que o torna uma arma mais eficaz e uma ferramenta para abrir caminhos. Os monstros são bem vuneráveis ao fogo, assim como portas e outros objetos de madeira podem incendiar. O fogo funciona de forma realista, então conforme voce anda com um pedaço de pau em chamas, elas vão aumentando conforme a madeira queima e o fogo vai descendo até chegar a sua mão e te dar uma bela queimadura.


Ai caraleo! Essa porra ta quemano!

O sistema de cura tambem é legal. Ao invés de escolher o item e pam, voce tem que pegar o spray de cura e colocar no lugar certo e usar uma bandagem nos ferimentos que aparecem. O sistema é bacana, pois ferimentos na perna podem fazer Ed ficar mais devagar e pular mais baixo ou então diminuir a força dos ataques por conta de ferimentos no braço. 

Será que se eu pichar a camisa, minha mãe não vai ver a mancha?

Outra coisa bacana é quando voce entra em um veículo: Voce pode mexer em vários locais, como abrir os porta-luvas ou então o painel. E pra ligar voce mexe na ignição e passa por um minigame de ligação direta bacana. Mas na hora de dirigir é o caos! Todos os carros se comportam iguais a caixas de sapato com rodas. São intragáveis de dirigir e vão te fazer repetir fases trocentas vezes por causa de curvas toscas que a bosta não vai fazer.

Cagaram e limparam a mão na parede!

Os gráficos são bem competentes, apesar de que mesmo na época do lançamento tinha muita coisa melhor. As animações faciais são funcionais e os efeitos de fogo são fantásticos, mas o resto e tudo ok, sem grandes destaques.


A parte sonora tambem passa batida, já que as dublagens não se destacam, nem a música nem os efeitos nem nada.  

 

Compro ou não compro?

 

Alone dava pra ter sido um game meia boca, que passa batido e dava pra engolir, mas com tantos problemas e tanta mistureba, ficou um game sem identidade, bugado ao extremo (ou seria mal feito?) e sem predicados o suficiente pra valer a mídia. O máximo que da pra salvar do game são os gráficos, mas ainda há opções melhores.


To pulando fora dessa merda!

O que mais me intriga é que mesmo divindo os mesmo predicados, a versão ps2 parece ser muito mais agradável que a versão de nova geração. O jogo em si é totalmente diferente e muito melhor no ps2, sendo que lá ainda é um jogo ruim. Se voce for fã da franquia, vale a pena dar uma alugada no fim de semana, até porque acho difícil de você querer jogar mais do que isso.