Gênero: Tiro
Produtora: Kaos Studio
Distribuidora: THQ
Lançamento: 15/03/2011
Nota: 7,9
+ Argumento brilhante
+ Momentos impactantes
+ Mecânica sólida
+ Excelente multiplayer
- Curto de mais
- Gráficos com baixa resolução nos consoles
A Kaos Studio está de parabéns. Sem chamar muita atenção pra si e sem buscar aparecer na mídia através de propaganda negativa ( como Modern Warfare 3), Homefront consegue ter cenas de mais impacto e drama que muitos outros jogos adultos no mercado. Seu enredo em si já seria motivo de ser banido de meia duzia de países mas como a Kaos é, tecnicamente, um estúdio pequeno, pouco alarde foi feito na comunidade gamer e menos ainda fora dela.
"Engarrafamento na Marginal é o Karaleou! Passo por cima nessa porra!"
A base do enredo é simples: o líder da Coreia do Norte morre, o filho dele assume, unifica as Coreias e, quando menos se espera, ele ataca o mundo e toma a todos de assalto. Toda essa leve introdução é contada entre colagens de vídeos reais, pontuadas por notícias verídicas e montagens visuais brilhantes. O pano de fundo é tão real que se fica com a sensação de que pode ocorrer amanhã.
"Se você disser que fui eu quem peidou, vou dar com esse fuzil na tua cara!"
Os EUA são pegos de surpresa e agora seu povo é subjugado e escravizado no próprio quintal. As cenas da abertura do game são de um impacto pouco visto em qualquer jogo moderno: pessoas torturadas, um casal assassinado na frente de uma criança, o choro do filho vendo o corpo dos pais... tudo isso tem muito mais impacto do que qualquer ceninha ensaiada pra chamar a atenção que rola por ai.
A primeira faz tchan, a segudan faz Bummmmmwaaaaaaaaaaaaa...
Homefront é bonito, bem produzido e carrega mais detalhes que Modern Warfare, principalmente nas texturas, o problema é que nas versões de console elas são em resolução meio baixa, o que faz com que o jogo tenha uma aparência meio suja. No PC, o game esbanja qualidade visual, não pra ser o mais belo da geração, mas pra ser melhor que alguns grandes do mercado.
Momento "Apocalypse Now" Turbo HD!
A jogabilidade é fluida, extremamente competente mas não traz nada que venha a acrescentar no gênero, tudo funciona no básico. Entre um dialogo ou outro, tiros e explosões fecham o pacote, mas a campanha solo é muito curta, com cerca de três horas e meia, e termina de forma tão abrupta que te deixa tonto. Já no multiplayer o game brilha, sendo extremamente bem balanceado e viciante. O som é muito bom, com dublagem boa e músicas que completam o clima de guerra. Os efeitos sonoros também são relativamente acima da média apesar de nada de espetacular.
"Deu merda! Eu falei pra num tocar a porra da campainha!"
Comprar ou não comprar
Homefront é mais que recomendável, é uma das melhores campanhas de FPS do ano, peca por ser curto de mais e cortar o arco de história, deixando um gostinho de quero mais. A Crytek, aquela do Crysis, já se ofereceu pra cuidar da parte visual e da engine de sua sequência. Se a narrativa for tão boa quanto, o circo vai pegar fogo!
Marcadores: 2011, Ação, Guerra, Primeira Pessoa, Tiro
Homefront
2011-12-26T08:25:00-02:00
Lio
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