+ EGO
+ O começo é legal
- Gráficos ruins
- Slowdowns constantes
- Fases vazias
- Loadings enormes
- Só duas armas por vez
- Cade o velho Duke?
A novela de maior sucesso e duração no mundo depois de Malhação chega ao fim de forma trágica em todas as plataformas possíveis e imagináveis do mercado. Atingindo a todos com um misto de naftalina com fralda suja, Duke Nukem Forever podia ter ficado escondido forever, pelo menos pra não estragar as lembranças do clássico Duke Nukem 3D.
"Faz na mão se tu é homen, alienigena gigante feidaporra feladapusta!"
Depois de treze anos em produção e diversas gerações e ferramentas, DNF acaba bambeando entre "meia boca", "lixo puro" e "du caraio!" em segundos, o que por vezes faz com que se abandone a jogatina e por outras te segura no controle como só o Duke é capaz. A tristeza é que os momentos "meia boca" e "lixo puro" predominam na jogatina, brochando qualquer um que se arrisque, principalmente os fãs mais fervorosos.
Esses porcos andaram jogando muito Rainbow Six
Os gráficos estão muito feios, daqueles que um PS2 faria com os pés nas costas. Texturas porcas, sistema de colisão fajuto, armas sem impacto, "defeitos" especiais e artwork inútil são o cerne do game. Basicamente os monstros de Duke Nukem 3D foram trazidos direto pra cá e transformados em modelos "dessa geração". Quem jogou o anterior quando era criança vai dar de cara com os mesmos monstros. Os cenários são muito pobres e as armas são genéricas de mais pra dar um tchum no game.
"Eu sou o rei do carrinho de brinquedo!"
A jogabilidade é muito truncada, com movimentação que lembra os games 2D do anos 90, quase que como uma homenagem ao primeiro game da série. O problema é que ao invés de pegar o sistema de DN3D puro, a 2K decidiu inserir umas coisas do "mundo moderno" na jogabilidade e cagou o que podia ser legal. Um exemplo é a limitação de apenas duas armas por vez no inventário. Porra! Por quê não deixar a gente carregar aquele arsenal absurdo e usar o que der na telha na hora que eu quizer? Mais uma bola fora!
"Essa porra desse game é tão ruim que eu vou encher a cara!"
Loadingss gigantes e slowdowns constantes dividem espaço com um design de fases que hora te coloca mais monstros que a engine consegue suportar e hora numa fase de quatro minutos andando em corredores genéricos sem fazer nada. Tem umas partes que se controla carrinhos e outras bugingangas, e que aparecem puzzles e plataformas pra quebrar a mesmice, mas seria melhor que isso não estivesse ali, porque é tudo muito chato!
"Ae! Enfia essa carona no toba!"
A dublagem, tirando Duke (Hail to the king, baby!) é fraca e até as piadas sujas que eram bacanas nos games anteriores se perdem numa invasão de clichês alienígenas. Legal mesmo só o modo de evolução do personagem, onde sempre que se faz alguma coisa que mexe com o ego de Duke, tipo levantar uma barra de 400 quilos ou se olhar no espelho, a barra de energia evolui um pouco.
"Vou embora que dessa vez deu ruim pra mim!"
Comprar ou não comprar?
Duke é um jogo ruim em um meio extremamente competitivo. Mesmo pra quem é fã da franquia, não vale a pena gastar 50 cents (sem trocadilho) neste nem pra rir um pouco. Ficou a promessa de trazer o velho Duke de volta em breve. Deve ser verdade, já que o próprio Duke diz : "What of shit ending is that?"
Marcadores: 2011, Ação, Gore, Primeira Pessoa, Tiro
Duke Nukem Forever
2011-12-26T11:32:00-02:00
Lio
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