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Gênero: Tiro
Produtora: Raven Software
Distribuidora: Activision
Lançamento: 29/06/2010
Nota: 8,5





+ Muitas ideias bem aplicadas
+ Momentos du caraio de montão
+ TDM
- Gráficos meio datados


Singularity é realmente um game singular. É onde os clássicos FPS da era Quake batem de frente e se misturam com mecânicas de Half-Life/Bioshock de maneira coerente e tiram um sorriso do rosto a cada nova bizarrice que pinta na tela.


"Vou dar uma cagada rápida!"

Numa ilha russa chamada Katorga, onde uma nova fonte de energia era testada, uma radiação bizarra passa a ser emitida em pulsos constantes e, sendo assim, uma equipe é mandada para investigar o local, e é lá que o circo pega fogo! Experimentos com o tal E99 criaram uma espécie de disruptura no espaço-tempo e a ilha de 1955 se mistura com a de 2010, trazendo duas gerações de inimigos pra te empentelhar, fora os monstros criados pela radiação.


"Ainda bem que eu maloquei aquela arma de portais da Valve!"

Pra fechar com chave de ouro, surge o TDM, o relógio mais pica das galáxias! Além de funcionar como a Gravity Gun de HL2, pegando e jogando coisas pra longe, ele controla o tempo! Você pode restaurar coisas velhas como pontes e escadas voltando-as no tempo ou apodrecer certas coisas avançando, incluindo os soldados inimigos que viram pó, tipo Indiana Jones. À medida em que o "dinero" for acumulado, possível colocar novos poderes na bagaça.


"Hoje tu vai ser minha mulézinha!"

Fora isso, o jogo segue o ritmo dos FPS das antigas, sendo consideravelmente rápido, com combates frenéticos e intensos e armas fuderosas e exageradas. Momentos "holy shit!" também fazem parte da jogatina, como quando ressuscitamos da vala um navio cargueiro usando os poderes do tempo. Puzzles que usam a mecânica tempo/espaço são mais que óbvios.


Shadowman fazendo uma ponta!

O jogo é bonito, bem bonito. Na verdade ele lembra o primeiro Bioshock sem a arte fenomenal, mas parece rodar em cima da mesma engine. Pode até ser um ponto positivo, mas Bioshock, por mais belo que seja, está muito aquém do que se pode ver nos dias de hoje, o que dá uma impressão de game "datado". Som no talo pra garantir a diversão nos momentos de tensão também garantem um belo pontinho positivo.


"Me dá um beijo, gatinho!"

No mais, o multiplayer, apesar de básico, garante diversão imensa graças ao modo deathmatch "Monstros vs Humanos", onde a alegria de controlar umas bizarrices do game é sem limites!


"Corre, porra! Lá vem o Apocalypse Now!"

Comprar ou não comprar?
Com um a campanha sólida, bem escrita e uma mecânica inteligente e bem executada, Singularity vale mais de uma jogada na boa. Ponto pra Raven Software!