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Gênero: Luta
Produtora: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 15/11/2011
Nota: 9,0




+ Bunito Bagarai
+ Simples e ao mesmo tempo complexo
+ Mais frenético que o resto
+ Bom suporte online
- Mercenário
- Desafios insanos



Enquanto o 4Games estava de férias (forçadas), a Capcom Mercenaries Inc. continuava trabalhando incessantemente pra dar mais uma rasteira na galera. Dessa vez nem deu tempo de a gente preparar um review decente de um dos jogos de luta mais esperados da década e eles já saíram com uma "pseudo continuação genérica não dísponivel em download" pra fazer a galera quebrar a cara.


" Fui eu quem ensinou essa porra pro Scorpion!"

Primeiramente, Marvel vs Capcom 3: Fate of Two Worlds foi lançado em maio desse ano, com toda pompa e glamour que merecia. Baseado largamente em Tatsunoko vs Capcom (lançado apenas nos arcades e Wii), alterava em muito a mecânica clássica da série, criando um sistema mais simples e acessível e fazendo um sucesso estrondoso. Existem apenas três golpes: fraco, médio e forte, um uppercut que joga o adversário pro alto e dois botões pra troca/auxílio de personagems. Combos saem facilmente emendando os golpes básicos na sequência, assim como combos aéreos. Fora isso tem um simple mode onde um botão é combo no solo, outro joga o adversário pro alto e aplica o combo aéreo, outro fica com os especias e o outro com as magias.


"Vô aproveitá que ele tá drumindo pa pegar uns trocos!"

Esses sistema de combate simples e intuitivo continua e facilita o acesso ao game mesmo pra quem não está acostumado com jogos desse naipe, mas não vá pensando que "acessível" significa que dá pra encarar qualquer um. O sistema tem nuances que só são dominados com o tempo e dedicação e que não vou entrar em detalhes por aqui...Todos os personagens antigos foram rebalanceados e alguns inclusive ganharam golpes novos para fazer frente a uns "apelões" da versão anterior.


"É, to enrolado..."

Graficamente, o game é um petardo! Baseado nas histórias em quadrinhos, tudo nele rola como se fosse páginas em quadrinhos, isso rola inclusive com os menus, as exibições da vitórias, as passagens de uma luta para outra e os finais. As animações são extremamente fluidas e o ritmo absurdamente frenético do jogo, cheio de luzes, brilhos e neons, são um deleite visual sem tamanho.


"Você não passará!"

Os cenários são sempre inspirados em alguma coisa relativa às empresas, uma homenagem aos games de ambas com cenários inspirados em Gouls & Ghosts, a base da SHIELD e por aí vai. Na versão Ultimate, o número de cenários quase dobrou, sendo alguns remixes dos primeiros e outros totalmente novos. Entre as alterações visuais de uma e outra versão estão as barras de energia e especial, os menus no sentido geral e a tela de personagens, totalmente reformulada pra caber o doze novos personagens que vem pra fazer a festa.


"O Bruce Lee foi meu mestre, verme!"

Os personagens escolhidos pra entrar na bagaça causam um misto de alegria e estranheza pra quem ja acompanha a série há um bom tempo. Enquanto temos eternos favoritos como Wolverine, Ryu, Homem-Aranha e Chun Li, temos novatos bancanudos como Dante, Deadpool, Zero e X-23, e temos também seres de profunda bizarrice como Amaterasu e Viewtiful Joe.


"Ó o pesado passando ai, porra!"

O combate online foi melhorado, os lags diminuídos e colocaram agora um modo onde a gente pode assistir às lutas enquanto espera a nossa vez ao invés de ficar olhando as barrinhas de energia diminuindo, como era antes. De novo temos alguns desafios pauleiras para os personagens antigos e um modo que, por enquanto, fica como download gratuito chamado Heroes and Heralds. Nele você encara uma espécie de "campanha" pelo lado do sr. Galactus.


"Adogo brincá de massinha!"

O fato é que , no geral, pra quem já jogou tanto o MVC3 original , a sensação é de ter um Game of the Year Edition com uma pataca de DLC dentro ao invés de um game novo como a Cap$com ta vendendo.


"Há! Pegadinha do malandro!"

Compro ou não compro?
Depende se você ja tem o primeiro e do quanto você gosta dele. Se a primeira resposta for não, pode ir sem medo, tem diversão aí pra dar e vender. Se for sim, leve em consideração o quanto você gosta dele antes de correr atrás. Fica difícil de classificar como um jogo novo, mas doze personagens, cenários e modos de jogo novos, assim como um rebalanceamento profundo do game (quem joga muito percebe logo) pode ser motivo pra desembolsar uma graninha nele, podendo passar o antigo pra frente por uma merreca de desconto.