Genero: Ação
Produtora: Platinum Games
Distribuidora: Sega
Lançamento: 05/01/2010
Nota: 9,5
Revision
Meu Deus! Tempos de vacas gordas no xiboca, é isso! Quase que um atrás do outro, três dos mais esperados games de porradaria dos últimos tempos deram as caras no verdinho, todos esbanjando qualidade e estilo. E dos três, Bayonetta se tornou a mais grata surpresa do ano, pois ninguém esperava algo desse nível, ainda mais com o logotipo da SEGA estampado na caixa.
"Preparados ou não, tô de TPM seus putos!"
Pra quem não sabe, a produtora Platinum foi formada por ex-integrantes da Capcom, e o pai (e mãe tambem) da Bayonetta é ninguém menos que Hideki Kamiya, o cara do Devil May Cry! Por isso não estranhe as semelhanças. Mas mesmo que voce não curta DMC, nunca, jamais, em hipótese alguma, sonhe em ignorar Bayonetta.
Pela pose ela ta toda assada!
Dante era um cara fodástico! Duas pistolas estilosas, marra pra dar e vender e um espadão sinistro. O que faltava pra melhorar? Por uma pistola em cada bota também, aumentar o arsenal de armas brancas, inserir magias bizarras e botar uma baita gostosa no lugar do marmanjo! Agora não falta mais nada!
Taí, para as mulheres isso é um golpe bem fálico
Bayonetta conta a história de uma bruxa, última de sua linhagem (como diria Johnny Rider), que busca evitar a destruição da terra por anjos demoníacos, ou seja, o bem é mal e vice-versa.
"Já falei criança, só pq minha coxa é maior que você não quer dizer que eu seja um traveco!"
O lance é que o enredo é meio basicão, mas as tiradas da bruxinha valem cada segundo jogado. Só vendo pra sacar como ela consegue ser mais escrota que o Dante. Só no prólogo você já se pega espantado com uma luta em tempo real contra uns anjos em cima de um relógio caindo dos céus, até um anjo-monstrão gigante surgir.
"Duas pistolas nos pés, duas nas mãos, vocês têm que ver aonde fica minha bazuca!"
O arsenal da gostosa conta com chicotes, katanas, garras, pistolas, metralhadoras, lança-mísseis e tudo o mais que passar pela sua cabeça. As armas brancas podem ser alternadas com o toque de um botão, forçando combos estratosféricos de diferentes combinações de armas, enquanto as de fogo podem ser equipadas independentemente, ou seja, uma doze nas pernas, uma uzi nas mãos.
"Quebrou meu salto, err cano err, ah foda-se!"
O bacana é que conforme você emenda combos, golpes de finalização bizarros e magias absurdas tomam conta da tela. Imagine de repente surgir um pé gigante de salto alto e pisar em meia dúzia de anjos. Louco! Ah! Pequeno detalhe: a moça mais sexy dos games desde da Srtª Croft usa um colant preto que na verdade não é um colant e sim cabelo! E é esse cabelo que ela usa pra conjurar suas magias, ou seja, quando um dragão gigante de cabelo surgir , a moçoila com certeza estará bem mais "fresquinha". A não ser que você vire um tigre ou coisa parecida.
"Aê, maluco, o limpo é pro outro lado!"
Uma homenagem à Sega é o sistema de evolução, quanto maior e melhor seu combo, mais "Argolas do Sonic" você ganha pra comprar suas habilidades, e, acredite, pra ter todas é preciso terminar umas três vezes ou mais, já que há habilidades e items que precisam de um milhão de argolas. Fora um modo de combate contínuo que, pra ser terminado, exige uma gama de habilidaes e equipamentos que só que jogou muito tem.
E lá vai a estátua do Gof of War II em participação especial de novo!
Outra coisa bacana é que ele tenta abolir o máximo de animações e QTEs possível, por tanto, quando o lugar que você está começa a desabar, não espere entrar uma animação ou um botão começar a piscar pra ela fugir automaticamente, pode pegar o controle e se virar!
"Na próxima vez, pegue uma moto que realce melhor sua bunda!"
O mais difícil de dominar no game é o Witch Time, nada muito diferente do que a gente já viu em outros game: esquive momentos antes de ser atingido e tudo fica em câmera lenta por um período, menos Bayonetta, o que te permite surrar os bichos com mais facilidade.
Pelo tamanho da perna da mina, essa moto teria quatro metros em escala real
O único probleminha é o controle da câmera, que às vezes foca muito longe, outras muito perto, e, quando você está cercado, fica difícil enxergar todo mundo e reagir de acordo.
Fight fire with FIRE!
Os gráficos são um mix top de linha com coisa básica padrão Sega. A parada é bem fluída e sem slowdowns mesmo com a quantidade insana de inimigos na tela, acaba sendo bonitos de se ver. Os inimigos sofrem danos físicos visíveis durante as pelejas. O ónico problema são algumas animações que não têm movimentos, rolam como se fossem storyboards feitos com gráficos do jogo e dublagem por cima.
Isso seria cópia do game do Punisher?
No som, nada a declarar, dublagem impecável, musicas cantadas (A do capítulo um é uma versão de "Fly Me To The Moom", do encerramento de Evangelion), muito barulho com o pau cantando.
"Foda-se, esse jogo é muito maluco, vou aceitar aquele trampo no Assassin's Creed"
Bayonetta é um dos jogos do ano, daqueles que você termina e já começa de novo pra ganhar mais habilidades e turbinar a gostosa mais ainda. Pena que o enredo é bem fraquinho em relação ao resto. Mesmo assim, depois de jogá-lo, provavelmente você não volta pra Dante´s Inferno ou Darksiders, então experimente os outros primeiro e termine com a namorada antes de se viciar, pois você vai, com certeza.
Prós e Contras
- Viciante
- Bayonetta é a mais gostosa dos games!
- Magias embasbacantes
- Jogabilidade impecável
- Gráficos muito bons
- Viciante
- Eventuais problemas de câmera
- Enredo fraco
- Viciante
Vídeo
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