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Gênero: Ação
Produtora: Lucasarts
Distribuidora: Lucasarts
Lançamento: 26/10/2010
Nota: 6,0





+ Belíssimo!
+ Combate upado
+ Chefes bacanudos!
- Curto
- Cansativo
- Enredo fraco
- Repetição de QTEs a exaustão
- Poucos planetas pra visitar
- Bugs
- Passagem relâmpago de convidados


Star Wars é uma mina de dinheiro e The Force Unleashed se tornou sua marca mais rentável depois de se tornar o game mais vendido da história da franquia, mesmo sendo um título tecnicamente mediano, mas que a história rica em detalhes, o fato de fazer parte do universo do tio George, ter personagens novos extremamente carismáticos e contar com aparições dos clássicos em contextos que fazem um sentido bacana são algumas das coisas que fizeram os fãs adorarem ao game.


Como é o 2 tudo aqui é em dobro mesmo!

The Force Unleashed 2 pega tudo e joga no lixo. O enredo não chega perto de fazer cosquinhas (porque cosseguinhas é muito feio) no do primeiro. Algumas aparições especiais surgem e somem sem o menor sentido e os personagens bacanas (principalmente Starkiller) se tornam um saco! Quando o forte de um game é limado da sua sequência, os defeitos tomam proporções titânicas. SWFU, que já não era grandes coisas, cairia no limbo direto, salvo por pequenos detalhes.


"Essa eu aprendi com o Raiden!"

O clima é sombrio, mais tenso e as coisas não acabam exatamente bem. Dito isso, analisemos os gráficos! E que gráficos! FU2 tem um salto fenomenal na qualidade gráfica em comparação ao primeiro, que já era bom. É bem verdade que muitos dos efeitos prometidos (a interferência da chuva no sabre de luz por exemplo) não passam de lorota da boa, mas a melhora é considerável. A chuva em Kamino, por exemplo, tem um impacto visual chocante, mas às vezes ela parece ter efeito zero em alguns inimigos.


"E essa foi a mulher invisivél quem me ensinou"

O problema é que essa melhoria se reflete no número reduzido de cenários. Como são poucas fases, a mais visualmente complexa, Dagobah, é um interlúdio curtíssimo e as outras são estendidas até se tornarem cansativas demais. O número de inimigos também diminuiu absurdamente. Na são uns cinco, no máximo oito tipos diferentes, tirando os chefes. As CGs continuam relativamente fracas, basicamente com a mesma qualidade do original.


"É, ter que brigar nesse chão molhado é jogar no hard"

Os golpes de Starkiller foram totalmente redesenhados, já que agora o Jedi usa dois sabres de luz, deixando os combos visualmente mais bacanas, sem contar que tudo está mais fluído, com combos diferenciado pelo timing, algo aprendido com Devil May Cry 4. Além disso, agora é possível cortar os inimigos em pedaços, mas sem nenhum gore, o que faz sentido, já que o sabre corta e cauteriza ao mesmo tempo!


Sempre tem uma porra duma aranha gigante, e se não cola, os caras robotizam ela!

Outra coisa que veio direto do primeiro foram os bugs, que vão desde uma animação de morte estranha a momentos onde o personagem flutua acima do chão (até porque abaixo seria meio complicado), passando por itens que somem sem mais nem menos.


"Essa roupa preta você tirar! Jedi tu num é e nem cavera será!"

Os inimigos têm um modus operandi muito simples que, depois de decorado, todos eles agem iguais. A quantidade de oponentes na tela geralmente não passa de uns dez, o que não é nenhum problema mesmo jogando nas dificuldades mais altas.


Caralho quanto míssil vindo do nada tá parecendo até chefe do Metal Slug!

O que fica um porre, com força, são os inimigos "especiais": AT-ATs, robôs gigantes e derivados. Todos eles só morrem depois de um combate enfadonho e uma sequência de QTEs que não muda nunca! Bem dizer, nem o comando e nem a animação, agora imagine o porre de destruir vinte robôs bípedes no jogo tendo que assistir vinte vezes a mesma coisa, sendo que chega ao cumulo de voce enfrentar uns três ao mesmo tempo. Enche o saco! Em contrapartida, as batalhas contra os chefes são bem bacanas. Pena que são poucos no game, mas todos são interessantes e dão uma quebra no maçante button masher, exigindo um pouco de habilidade.


Remake do começo do primeiro God of War?

Os puzzles que usavam da física e dos poderes da força foram apagados do mapa. De vez em quando é preciso carregar uma bateria por plataformas, elevar ou abaixar um botão, mas nada de mais. Isso é uma antítese ao uso da força, já que no primeiro os poderes eram usados pra destravar portas, criar plataformas etc. Nesse tá tudo mastigado pra que voce se foque no combate.


"Como é que o príncipe da Pérsia faria nessa hora?"

Xupinhando um pouco o excelente sistema de evolução de FU do PS2/Wii e substituindo o tosco sistema de orbs do FU Next Gen, agora ao invés dos pontos de experiencia serem acumulados pra voce ganhar um orb colorido, eles são gastos diretamente nas habilidades que te interessem. Na verdade são poucos os pontos de evolução, e em duas partidas inteiras voce deve estar com tudo no máximo.


"Aquelas aulas de ginástica rítmica que minha vó me obrigou a fazer serviram pra algo!"

No todo, FU2 pode ser considerado um jogo fraco pros padrões da série. Curto, sem sal e não dando nenhum valor pro legado do FU original, se voce não for muito fã da série, provavelmente vai largar no meio do caminho, dadas as várias opções disponíveis de melhor qualidade no mercado. A força ta fraquinha nesse aqui...