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Gênero: Ação
Produtora: Ninja Theory
Distribuidora: Namco Bandai
Lançamento: 05/10/2010
Nota: 9,0





+ Gráficos fantásticos
+ Enredo maravilhoso
+ Som nota 1000
+ Jogabilidade coisa fina
+ Personagens muito carismáticos
+ Campanha gigante
+ Viciante
- Inimigos meio repetitivos
- Movimentação ingame um pouco mecânica
- Viciante


Pra quem esperava um jogo de pancadaria acerebrada e ação incessante, Enslaved trás uma dose extra de qualidade, surpreendendo tanto pela mecânica inteligente e funcional de puzzles, quanto pelo combate rápido e violento, com jogabilidade estilo Prince of Persia, inspirado na antiga lenda chinesa da viagem ao oeste.


A coisa gorda é homem ou mulher? Se for homem, os peitos são maiores que os da mina!

É dessa lenda que vem o Goku, aquele menino mimado e teimoso com rabo de macaco, mas como a parada aqui não é Dragon Ball, em Enslaved, você encarna o personagem Monkey, um escravo sendo transportado numa nave rumo a um destino incerto até que uma explosão afeta a barca e liberta os prisioneiros. Durante a fuga os caminhos de Monkey se cruzam com o de uma garota que acaba deixando ele na maior furada e ambos caem numa versão futurística e destruída de Nova York.


"Tá vendo essa bola aqui, mano? Peguei lá do Senhor dos Anéis!"

O problema mesmo é que a garota, Trip, precisa chegar a um refúgio no oeste e sabe que sozinha não vai dar conta do negócio, então ela se aproveita que Monkey está desacordado e coloca nele um Slave Helmet. O tal elmo acaba criando uma ligação meio estranha entre os dois, já que ele obriga Monkey a seguir as ordens de Trip, senão ele sofre com uma dor intensa e, na pior de todas as hipóteses, tem que mantê-la viva: se o coração dela parar, o elmo esmaga a cabeça dele.


Enslaved meets Tekken?

É dessa barra que surge uma das amizades mais bacanas dos games, e também o paralelo com PoP: enquanto você cruza o mundo cheio de verde, prédios destruídos e ciborgs maníacos, os dois vão conversando e se conhecendo melhor, e defender Trip, o que era uma obrigação, passa a ser natural.


Momento vista-geral a lá Uncharted

Como o próprio nome indica, Monkey se move como um macaco, o que permite que faça acrobacias mil enquanto salta por plataformas, barras e tals. A jogabilidade é simples, intuitiva e mesmo quem não tem o hábito de jogar adventures não vai se sentir perdido. Coordenar seus movimentos com os de Trip é moleza.


Uma clava RPG? Interessante esse jogo!

Já o combate é o momento casca grossa do jogo. Não que ele seja difícil, muito pelo contrário, é relativamente fácil espancar os inimigos, mas apanhar também, e como normalmente você estará cercado de oponentes, uma certa estratégia é necessária pra não ser pego de surpresa e nem correr o risco de Trip morrer.


"Essa mulher monta nas minhas costas, literalmente!"

Os gráficos são estonteantes! Mesmo que não sejam tão carregados de pequenos detalhes como os de Castlevania, os cenários são vastos, vivos e com uma qualidade visual incrível, fora o fato de que na maioria do tempo a câmera é livre. Mesmo nos combates mais ferrenhos não há slowdown aparente e as animações em tempo real são soberbas e o som não fica pra trás.


Enslaved meets Tekken and Street Fighter!

A odisseia é longa o suficiente pra te manter entretido sem chatear e deixar um gostinho de quero mais. Um dos poucos contras talvez seja a movimentação in-game de Monkey. Não que ela seja truncada, mas em tempos de Assassins Creed, um jogo com um personagem chamado Monkey e feito com a mais fina tecnologia de motion capture se mexe um pouco mecanizado, se bem que talvez você nem sinta isso no decorrer do game.


"Ainda bem que sempre me sobra um tempinho pra fazer minhas barras invertidas!"

Outro contra, e esse é grave, é o fato de ser viciante demais e a gente não ter tempo pra sentar e curtir esa viagem com calma, mas se bem que isso já e problema nosso, aqui do 4G!



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