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Gênero: Ação
Produtora:
High Moom Studios
Distribuidora:
Activision
Lançamento: 22/06/2010

Nota: 9,0






+ Melhor jogo dos Tranformers! (e isso é muita coisa!)
+ História muito bacana e coerente com a série
+ Gráficos Upper, som hyper
+ Dupla campanha com saves separados
+ Multiplayer animal
+ Sem tela divida (nem mesmo na campanha)
- Trechos do enredo em texto


Roll out, Autobots! Até que enfim! Que Ele abençoe as empresas gamísticas que decidiram usar franquias pra criar um mundo melhor! A Rocksteady já tinha dado um show moldando o universo do Batman pro seu ponto de vista e agora a High Moom fez o mesmo com o universo de Transformers. O resultado nada mais é do que o melhor game dos robôs já criado e um dos melhores games de ação do ano de 2010.


Bom, como isso é tudo de metal, então é um satélite e não um planeta!

Trazendo o enredo pros primórdios da franquia, o game se empenha em contar os últimos dias de Cybertron, mostrando a face sombria da guerra que dizimou o planeta. O bacana é que a parada é mostrada pelos olhos das duas facções. Os Decepticons e os Autobot.


Olha, tá parecendo Mega Race!

O único ponto a se questionar no enredo são as transições entre os capítulos. Normalmente entre um e outro é exibido um texto que serve pra contar o que aconteceu nesse meio tempo. O que rola é que as vezes ocorrem reviravoltas tão grandes na trama que você termina um capitulo no trono e começa o outro na sarjeta, e essa transição é contada em texto, sem nenhuma animação. Não é uma falha federal, visto que o texto é bem redigido e dá pra voce enteder muito bem, mas seria mais bacana com animações.


Meu, se ele é um robô pq não tem que virar a cabeça? É so por mais olho nele!

No departamento gráfico, os caras deram um show. Já que não existe nada específico ligado à estrutura de Cybertron, assim como dos robôs, a High Moom criou uma cidade pulsante, sinistra e cheia de detalhes. Dá pra perceber o quanto o planeta era grandioso e como a guerra devastou tudo. O design dos robôs está muito bacana, diferente do que estamos acostumados, já que nenhum deles visitou a terra antes e nem têm ideia do que seja um Camaro. Mesmo assim, antes que os fãs xiitas viessem a reclamar, a empresa decidiu manter características que lembrassem a série. Assim a versão veicular de Optimus ainda lembra um caminhão, Bumblebee parece um fuscão espacial, e por aí vai.


"Pelos poderes de Garyspúuuu"

A jogabilidade é um primor! Dinâmica e intensa, o tempo todo você descarrega o dedo no gatilho, salta por plataformas e usa sua transformação pra percorrer rodovias e fugir de robôs, e tudo é muito sucinto, direto e 100% funcional.


Todo jogo tem que ter uma aranha gigante ou similar, não adianta!

No áudio, tudo em riba! Todos os dubladores originais da série estão de volta, dando pra reconhecer de prima as vozes de Optimus e Megatron. A trilha sonora é épica e se enquadra com perfeição ao game. A gritaria e os tiros comendo são muito bacanas também.


Optimus Prime e seus cambitos finos

O multiplayer é o ponto alto do game. Tão impecável quanto todo o resto, talvez até mais frenético. Suportando até dez cabeças, ele usa a mesma engine de cenários do single, o que da a impressão de ter muito mais gente online com as naves e o tiro comendo solto em modos de Deathmatch, Team Deathmatch, Conquest e campanha, que aliás, é meio chocha no multi.


Pew pew

Tranformers, por incrível que pareça, é uma das melhores recomendação de 2010! Até mesmo melhor que Halo: Reach. Serão doze horas memoráveis de campanha, fora um multiplayer de responsa!



Legendas por Shinkoheo