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Gênero: Ação
Produtora: Vigil Games
Distribuidora: THQ
Lançamento: 05/01/2010
Nota: 8,5






+ Gráficos excelentes
+ Mundo aberto e variado
+ Inimigos gigantes e bem feitos
+ Puzzles inteligentes
+ Pencas de formas de destroçar
- Controles complexos
- Slowdowns e screnn tearings constantes
- Pode não agradar os fãs de realismo


Para aqueles que são fãs de games de ação com porradaria, o ínicio de 2010 foi um prato cheio, com o lançamento quase que simultâneo de aguardados três games do estilo: Bayonetta, Dante´s Inferno e Darksiders, o game em questão nesse review!


Estrela ninja medival style! Não dá pra chamar de "estrelinha"

Dos três, sem dúvidas, o mais cabeça é Darksiders. Indo um pouco além da porradaria desenfreada, dos baldes de sangue e de puzzles simples, o game bebe da fonte não só de God of War, mas também de liberdade e inteligência de Zelda: Ocarina of Time.


"Aê, seu chifrudo, tu é parente do 'Hello Stranger'?"

Baseado em uma história em quadrinhos, Darksiders conta a história de War, o cavaleiro do apocalipse. Quando anjos e demônios começam uma guerra em pleno planeta Terra, War sobe pra por um fim no embate. Lutando somente por si, ele abre caminho destroçando anjos e demônios for real a fim de manter o equilíbrio do combate, até que um mal superior se liberta e desequilibra as coisas.


"Aprendi essa com o Bátima!"

O lance é que durante o combate, os poderes de War são drenados e ele acaba sendo levado a julgamento pelos os anciãos, um trio de Deuses que de certa forma são responsáveis pelo equilíbrio do universo, pois, de acordo com eles, War quebrou as regras e começou a guerra do fim do mundo 1000 anos antes do previsto, além de libertar The Destroyer, um demônio que levou ao fim a humanidade e a derrota aos anjos! Mas o cavaleiro diz que foi despertado e chamado à guerra, então os anciãos dão uma chance a War de retornar à Terra e provar que é inocente em meio a essa porra toda.


Baú gentilmente fornecido pelos manos do God of War

A pancadaria rola solta no melhor estilo God of War. War, o personagem, é uma máquina de destruição ignorante, com uma espada mais ignorante ainda e arranca a cabeça dos inimigos sem dó! Basicamente se dá um combo até sugar a energia dos candangos e depois se finaliza com um botão. Claro que, sendo um cavaleiro do apocalipse, você não fica limitado a uma única arma. Pistolas e outras armas brancas, como a Foice da Morte, fazem parte do arsenal ignorante de War.


Esse vai levar cano na foto mais Gears of War do review!

Mas ai é que entra as diferenças em relação a GOW: apesar de War poder carregar duas armas e trocá-las com o toque de um botão emendando combos absurdos, o combate normalmente é mais cadenciado e técnico do que no game da Sony. Simplesmente sair batendo não rola, até porque a quantidade de inimigos que enfrentada ao mesmo tempo não permite que se fique simplesmente sacudindo a espada. O alcance dela é grande, mas se você não cuida da defesa e da esquiva, vai rodar fácil.


Se o cara é um dos Four Horsemen, tem que tem um cavalo manero né?

Um problema básico desse game é a quantidade de itens e habilidades. É tanta coisa que se pode fazer que o controle de dez botões e três direcionais ficou pequeno. Alguns comandos exigem pressionar combinações pra fazer coisas simples como atirar com o bumerange, nada exatamente complexo, mas também não é simples como o movimento sugere. O ruim é que nem sempre o controle responde como deveria e às vezes calha de você aplicar um combo e o boneco ir caminhando durante a animação terminando na vala.


Bafo do capeta nesse caso é redundância

Outra coisa diferente de GOW é a forma como o mundo se apresenta pode ser explorado. Inspirado largamente em Zelda, há um mundo quase aberto, onde as possibilidades se limitam ao que você tem de buginganga no inventório. Cada caminho te leva a um puzzle, que quase sempre são extremamente inteligentes, e todo puzzle te leva a um item novo e um chefe.


Pois é, mais um Colossus desempregado fazendo ponta em outro game

E o mundo é grande! Tem até um trecho onde voce cavalga Ruína, o cavalo de War, num momento Link/Epona do capeta, atirando a torto e a direito e porrando todo mundo de cima do cavalo. A liberdade dada pelo mundo de Darksiders te leva a uma jornada através de cenários totalmente diferentes entre si.


É uma bixa que vende bijuteria, eu sabia!

E ai chegamos aos gráficos, ponto controverso do game. Para alguns, o artwork largamente inspirado nas HQs pesa no game. A temática, que deveria inspirar um universo caótico e sombrio, se perde em gráficos de cores fortes e bem marcadas que são simplesmente fantásticas! War, por exemplo, é um personagem que parece mais um tanque de guerra, quase tão grande quanto um Marcus Fenix e com um arsenal tão ignorante quanto. O mundo é extremamente vasto e variado e a existêcia do colorido mostra um contraste de sobrevida do mundo com a destruição total.


Aê, esse trabuco tá fora de contexto, mano, daqui a pouco tem rede WiFi no submundo!

Os monstros são todos muito bem feitos, tão ignorantes quanto War e apesar do personagem ser grade, a maioria dos bichos são consideravelmente maiores. Mestres então, nem se fala! O problema é que as vezes alguns chegam ao nível do bizarro, graças ao artwork. Um exemplo é a versão Darksiders de Tiamat, que tem peitinhos...


Posando para uma foto manera pra colocar no perfil do Facebook

A trilha sonora do jogo é muito bacana. As músicas épicas casam com prefeição com o estilo do game e te mantém no ritmo o tempo todo. A dublagem é excelente e nunca deixa a peteca cair.


Em briga de bicho grande quem pega fogo de boa sempre ganha!

Darksiders fecha com chave de ouro a trinca de games de pancadaria lançados no começo de 2010. Dos três é o que tem mais problemas técnicos, mas tambem é o um dos mais proveitosos, só perdendo para Bayonetta. Como sua proposta é diferente da porradaria pura, pode espantar os menos dispostos a pensar com a cabeça ao invés dos dedos.



Legendas por Shinkoheo