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Gênero: Ação
Produtora:
Platinum Games
Distribuidora:
SEGA
Lançamento:19/10/2010

Nota: 9,0





+ Jogabilidade frenética
+ Gráficos show de la pelota

+ Pauleira total

+ Dificuldade hardcore

- Dublagem meio canastrona

- Dificuldade hardcore (para os noobs)
- Sem Multiplayer

Os diretores da Capcom devem estar estrebuchando no chão e se contorcendo em convulsões constantes nesse momento, e os da SEGA chorando de alegria e se preparando pra limpar a bunda com dinheiro mais uma vez depois desse lançamento.


É impressão minha ou esse tiro ta fazendo a curva?

Depois de desfazer um dos mais promissores de seus estúdios internos, o Clover, famoso por trazer as pérolas Viewtfull Joe e Okami, e botar na rua os grandes cabeças do mesmo, é a segunda vez em mais ou menos um ano que a Capcom é obrigada a engolir games com a cara dos bons tempos da empresa e feito pelos seus ex-grandes gênios.


Repare que as lajotas são as mesmas usadas nos calçadões das praias de SP!

Por mais que a jogabilidade copie o estilo batido dos recentes games de ação em terceira pessoa, nada em Vanquish te faz lembrar de outro. Tudo é absurdamente frenético, odiosamente difícil e infinitamente satisfatório! Mas prepare-se: esse é o Ninja Gaiden dos jogos de tiro!


Se esse cara estivesse sem armadura dava pra tapear que era um Gears of War


Primeiramente falemos com cuidado do enredo. É um ponto bacana, mas talvez o ponto mais fraco do game. Nele, conhecemos Sam Gideon, um cara marrento e praticamente suicida, encarregado de testar a mais nova arma de combate do exército americano, a armadura ARS, mas durante os primeiros testes, San Francisco é atacada por um raio de microondas emitido de uma base espacial americana que simplesmente destroi a cidade inteira. Aí, a gente descobre que a base foi tomada pelos russos (esses caras não desistem!) e eles se preparam pra atacar Nova York caso suas exigências absurdas não sejam cumpridas.


"Cara nem sei mais se estão atirando na gente ou se isso são fogos"


O exército é mobilizado e você é a arma secreta na invasão da nave. Mas sua missão não é só essa, é tambem resgatar o cientista responsável pelo desenvolvimento da tecnologia usada tanto na base como na sua armadura. Só que a tal base pode ser considerada uma cidade de tão grande! Tem até prédios! E, pra variar, um militar casca grossa que não vai com a sua cara e uma técnica gostosa que permanece ligada a você o tempo todo são seus principais aliados nessa jornada, além de uma tropa que acompanha o grupo.


Se esse cara fica de quatro pra pegar o medikit, imagina o que faz por um sabonete!


A jogabilidade é um ponto de destaque. Gideon se mexe como você está acostumado a ver em qualquer game de ação em terceira pessoa de
Gears of War pra cá, com uma leve diferença: ele é absurdamente rápido. E mesmo sendo rápido como um raio e veloz como um foguete, você nunca perde o controle do personagem. Dá pra correr e atirar feito um louco, mas sabendo exatamente o que você esta fazendo.


Metralhando o robô berinjela do mau!


Bacana é o sistema simples de evolução das armas. Na verdade da arma, já que é uma só que se transforma em tempo real em outras três de acordo com as que voce tiver no inventário. Quando se pega uma arma no cenário, ela substitui a atual na hora. Mas o bacana é que elas evoluem de forma simples: pegando um power up de um inimigo caído, o que eleva um nível da sua arma equipada ou então acumulado uma igual à que está no invetário, desde que a munição esteja cheia. Juntando três é mais um nível pra sua belezura.


Meldels, essa porra parece jogo de navinha!


Alguns robôs ou atacam em grupos de grande quantidade, ou então precisam ser atingidos em pontos específicos. O problema é que normalmente esses diferentes tipos andam juntos, o que te leva à loucura, deslizando com turbo, tentando acertar os menores e isolar o gigante que só morre com tiro na cabeça, ou melhor, com muitos tiros na cabeça!


Seria esse o castelo do Halo?


O lance é que a energia some rápido e o jogo é tão frenético que nem sempre dá pra se esconder pra recarregá-la, e nos chefes o caldo engrossa bonito. Alguns robôs grandes têm ataques que podem te mandar pra vala na hora. Já os chefes, na sua maioria, te despacham sem cerimônia com um porradão só. Não é que haja complexidade: na maioria das vezes você saca rápido o que é pra fazer e os ataques mortais sempre levam um tempinho pra carregar emitindo uns sons bem característicos, assim mesmo que ele esteja fora do sue campo de visão, dá pra saber o que é que tá acontecendo.


Pronto pra entrar no Jurassic Park robótico?

Os gráficos são fuderosos! Qualquer um que já viu qualquer vídeo não consegue ter uma noção exata até jogar. A ARS tem uma penca de detalhes bacanudos, as armas mudando na sua mão em tempo real são ignorantes, as explosões, luzes, tiro, robôs que se transformam na sua frente, a velocidade insana e nenhum slowdown!!!! Nem unzin!



Momento Power Ranger onde o vilão dá "oi"


Na parte sonora, a inspiração rock n´roll de DMC sai de cena pra entrar o technopump. Como todo jogo de ação do Mikami, a trilha é ponto alto. Pauleira total e te faz logo entrar no clima. A dublagem americana é competente, mas a voz canastrona do Sam em inglês é meio forçada, mas como o jogo tem uma penca de idiomas, incluindo japa e espanhol, cabe a você decidir.


"Ou leva dois pés na cara ou o outro ganha um tiru nu toba!"


Os pontos fracos do jogo são a história, que é pouco desenvolvida, já que o Sam é um personagem bem bacana, assim como Elena, a auxiliar dele. A duração do game também poderia ser maior, pois com no máximo oito horas de pauleira já se fecha. E o último contra seria a dificuldade, só que aí é questão de gosto. No easy ele é difícil, mas num nível aceitável.


Se rolar uma cólica só ajoelhando, pois cagar dentro dessa armadura deve ser foda!


Vanquish é um daqueles jogos que todo mundo tem que jogar, independente de curtir o estilo ou não. Assim como
Bayonetta, é mais uma cria da Platinum digna de competir pelo posto de jogo do ano.



Legendas por Shinkoheo