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Gênero: RPG
Produtora: Bioware
Distribuidora: Microsoft
Lançamento: 20/11/2007
Nota: 9,0




+ Gráficos únicos e fantásticos
+ Excelente trabalho de dublagem
+ Possibilidades de enredo moldadas de forma brilhante
+ Grande pra caramba
+ Um universo inteiro pra explorar
- Carregamento pesado
- Movimentação meio mecanizada
- Baixa IA dos bots do seu grupo

Quem é regresso da caixa preta da Microsoft ou fã ensandecido de Star Wars já conhece o trabalho da Bioware. Responsáveis por dois dos melhores games da franquia, os aclamados Knights of The Old Republic, o estúdio americano investiu pesado na criação de sua primeira franquia intergalática.

Mesclando o que aprendeu com KOTOR com muito talento, um dos maiores universos já concebidos para qualquer videogame de qualquer galáxia dá as caras no seu 360 e pc.

Oiá! É a cantora do filme Quinto Elemento!
 Mass Effect é um jogo grande e, mesmo já tendo 3 anos de lançado, impressiona qualquer um. Mescla de RPG com jogo de ação, ME pode até intimidar de início, mas depois que se pega o ritmo é difícil largar.


Se me chamar de Dr. Barata de novo vai dar merda!
 Primeiramente conhecemos o famoso, mesmo pra quem não jogou, capitão Shepard. Integrante da tripulação da nave Normandy, ele é o mais perto que um humano já chegou da elite galáctica, os Spectre. A humanidade é uma raça recém aceita na galáxia e os humanos ainda são vistos com maus olhos pelo conselho galático.

Shepard é assistido por um Spectre chamado Nihlus enquanto vai fazer uma inspeção em uma escavação em um planeta remoto, onde se diz ter sido encontrado um monolito de uma antiga raça a muito extinta da galáxia.

Léa T fazendo cosplay de Tron
 Claro que nada é fácil no universo: o tal planeta está em ataque e cabe a Shepard e uma pequena tropa ajudar. Outro Spectre aparece em cena, Saren, que assassina Nihlus e se mostra envolvido com o ataque do planeta. Como sempre, o vilão quer o tal artefato a fim de obter algo obscuro.

Mas as coisas são mais complicadas do que parecem : Os monstros que estão atacando são da raça Geth, uma raça a muito extinta, na verdade dizimada da galáxia, uma mistura de seres metálicos com humanos e tals. Shepard entra em contato com o artefato, tem uma visão do fim do mundo e ainda é acusado de estar envolvido com o assassinato de Nihlus. Cabe ao herói provar sua inocência e no processo salvar a galáxia.

Viu? Zumbi do futuro é chique e cheio de neon!

Como essa história vai se desenrolar é que é o X da questão: Uma roda se abre com várias opções disponíveis de resposta para cada uma das questões levantadas durante o game e muitas delas dependem do nível de intimidade sua com o personagem com o qual voce dialoga ou então de determinadas habilidades do personagem, como maior intimidação ou então persuassão. Toda e qualquer decisão tomada pode influenciar o enredo de forma substancial.


Dá um sorriso pra camera!
 Quem vê o jogo de fora acha que é um jogo de ação em terceira pessoa. Ledo engano: Mass Effect é o grosso do RPG e muito da sua técnologia se assemelha ao que a gente veria como magia em um jogo medieval.

Antes de mais nada, você cria seu Shepard do jeito que quiser. Pode ser até uma mulher! Depois precisa definir a classe: A evolução do personagem, a arvore de habilidades e os equipamentos que ele pode usar são totalmente interligados as classes.

Um soldado, por exemplo, pode usar quaisquer equipamento militar, seja armaduras pesadas, seja aquele trabuco violento. Já um médico não usa nada disso, estando limitado ao uso de pistolas e armaduras leves, mas em compensação usa uma infinidade de habilidades bióticas, o que seria a magia do game.


Oia que lindu o por do sol!
 A forma como se evolue tambem é influenciada. Cada vez que voce sobe um nível voce ganha pontos para distribuir em uma árvore de evolução. Nela é que estão as habilidades dos personagens e, é claro, dada a especialidade do personagem a árvore é totalmente diferente. Um técnologo vai ter disponível habilidades de infiltração de sistemas, hackeamento e etc. assim como um médico vai ter diferentes habilidades de cura, sejam de status ou de energia, pra aprender. As habilidades podem até levar os personagens a novas quests.

Várias missões são opcionais e mostram mais da galáxia e das diferentes raças do universo, alem de render bom espólios. Depois de um tempo de jogo, voce passa a ter acesso a Normandy e a nave abre as portas do universo pra voce: São dezenas de planetas espalhados por muitas galáxias que voce pode visitar e que compõem o rico universo de ME.


Então, topam um menáge?
 O combate é totalmente em tempo real.  A visão das costas, os comandos de cobertura e o cerne do combate remetem a Gears, apesar de ME ter uma mecânica mais cadenciada. No começo voce vai sofrer um pouco com os controles: Se esconder e atirar não é tão fácil nem tão rápido quanto estamos acostumados, mas um pouco de treino conserta.

Voce controla sempre Shepard e escolhe dois aliados pra te acompanhar. Estes bots agem sozinhos, mas o QI de ameba deles é um problema. Quase sempre eles morrem antes de te ajudar no combate. Não usam cobertura direito, não usam as magias quando podem e nos combates mais ferrenhos eles morrem tão rápido que te deixam na merda, pelo menos no começo do jogo.


Morre diabo!
 Existe a roda de comando: com um botão você abre uma roda no meio da tela na qual voce determina qual comando voce vai dar pros aliados mas ficar dando ordens abrindo uma tela o tempo todo é cansativo e  se acaba indo na raça mesmo.


Ghostbusters!
 Fora dos combates, todo o equipamento, habilidades, munições de efeitos diversos e tals tem de ser equipadas manualmente por voce na tela de pausa, inclusive a dos aliados. Isso é normal pra quem joga RPGs, mas esse microgerenciamento pode afastar que curte jogos de mais "ação".Cada personagem que faz parte do seu grupo tem características únicas. Como voce esta limitado a apenas dois, compreender qual a sua missão e levar personagens que se adptem a ela é essencial para evitar problemas futuros. As vezes um técnico pode abrir uma porta eletrônica e poupar a galera de dar um voltão e enfrentar uma tropa pesada no caminho.


"Foi ele quem te chamou de cara de sapo!"

Até hoje este o um dos jogos que mais me impressionam nessa geração, dada qualidade das texturas aplicadas nos personagens. Todos parecem ter pele ao invés de ser uma textura comum. A movimentação dos personagens parece meio esquisita, mas tem piores.O uso da Unreal Engine como plataforma gráfica criou um universo convincente, cheio de efeitos de alta qualidade. O cenário talvez não tenham o mesmo cuidado dos personagens, mas são grandiosos e convincentes na sua proposta.Só percebi 2 pequenos defeitos: Os closes do rosto dos personagens durante os diálogos mostram um trabalho de expressões facial convincente porém mecanizado e as texturas podem demorar pra carregar. Isso é um defeito pertinente da Unreal, mas como as texturas de Mass Effect são pesadas, elas demoram um pouco mais do que o normal.


" O mulé! To ligando pra avisar que não vai dar pra jantar em casa hoje!"
 A instalação do jogo no HD melhora esses problemas de carregamento, assim como diminui um pouco os loadings, que podem ser longos mas são muito raros. Na verdade, eles até existem bastante mas são bem camuflados enquanto voce esta em um elevador ou coisa assim. As vezes até se abrem novas quests ouvindo notícias nos elevadores, como uma onde voce escuta uma notícia de que um importante governante humano foi sequestrado, ou então a que diz que uma nave de pesquisas caiu em um planeta e voce pode ir até lá atrás da tripulação para resgata-los. O som é primoroso! A trilha sonora é epica, o trabalho de dublagem é impecável e todos os personagens possuem vozes.


Pronto! Tamo no cú do mundo do futuro!
Compro ou não compro?
Mass Effect é um daqueles jogos "um em um milhão". Todo o conjunto da obra foi pensado e polido com muito esmero a fim de satisfazer todo o tipo de gamer, algo que provavelmente não vai acontecer. No fim muitos sentirão que o lado RPG pesa de mais na ação, outros dirão que os combates fogem muito do padrão de RPG, mas no fim ninguem passa incólume a uma partida de Mass Effect. Esse é sem dúvida um game que passa a ser parâmetro. Mesmo depois de 3 anos, só a sua própria sequencia trouxe avanços técnologicos consideraveis no departamento gráfico. E mesmo aqueles que só jogarem algumas horas, ou apenas assistirem, vão passar a ver games com outros olhos depois desse. Parabéns a Bioware pela sua primeira cria no 360!


Produtora: Eden Games
Distribuidora: Atari
Lançamento: 23 de junho de 2008
Genero : Diversos (hahahahahaha)
Nota: 4
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+ Sistema de inventário bacana
+ Sistema de cura diferente
+ Gráficos competentes
- Jogabilidade péssima
- Enredo confuso e imbecil
- Sistema de capítulos te deixa jogar direto no fim
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Jogos de terror sempre são bons, principalmente quando fazem parte de uma franquia de renome. E se eles conseguem te por medo, sua função está cumprida. Agora, quando o medo do jogo é por causa da jogabilidade medonha e de situações sem noção, alguma coisa ta errada, muito errada...

Ei! Ali tem um zumbi! É nessa que eu vou!

Anteriormente o novo Alone tinha o subtítulo Near Death Investigation, que sabiamente sumiu na versão final, já que o game não tem investigação nenhuma. A história é confusa e no final das contas muito da capenga, mas da pra engolir. 

E ai, qualé o rango hoje?

O famoso detetive Edward Carnby está passando por poucas e boas nas mãos de uns bandidos quando uma estranha rachadura que parece viva começa a destruir o prédio, separando-o dos seus perseguidores. Sem memória, ele começa uma fuga alucinada entre salas em chamas e tecos de prédio desabando até encontrar uma sobrevivente e um velho que diz que o conhece.

Abrindo a "Porta da Esperança" na marra!

O enredo é contado em forma de episódios e desde o início se pode escolher qual episódio jogar sem nenhum ônus. Se voce empacar em algum lugar basta voltar ao menu e pular o capítulo.

Partindo pra ignorância, a jogabilidade desse game é um caos. O jogo te bota numa camera estilo RE4 só que, em determinados momentos (e sem aviso prévio) ele passa pra uma camera em 3ª pessoa, normalmente nas batalhas e nas partes de plataforma


Resident Evil Feelings...

Todo o começo do jogo voce fica alternando entre os diferentes modos de camera sem se acostumar com nenhuma. Hora voce tem que escalar  e a camera se coloca de um modo que voce não consegue ver pra onde ir, onde se pendurar e quando consegue fica sem noção de profundidade ou de espaço pra saber como pular.

 

Isso significa mortes idiotas tentando pular um buraco ou  agarrar uma quina pra escalar, fora quando a camera foca de um jeito que voce não consegue enxergar a solução de um enigma. Como os controles já não colaboram, essa tentativa pífia de Tomb Raider se mostra desnecessária.


Tomb Raider Feelings...

Quando o primeiro monstro surge, o combate se mostra totalmente ineficiente. Quase tudo  serve de arma: voce pode pegar uma cadeira, um extintor ou uma katana pra bater nos inimigos. De novo a gente pula pra terceira pessoa e o analógico direito passa a simular o braço de Edward!

Pra fazer um corte voce tem que pôr o analógico pra um lado e depois pro outro e por ai vai. Outras vezes voce vai usar esse tipo de comando pra usar um extintor e arrombar uma porta, ou então tirar um fio do caminho com um pedaço de pau, mas como a camera fica fixa, as vezes fica dureza fazer as coisas com correção.



É o mundo se acabando!

 Ai quando voce pega uma arma de fogo, acha que vai melhorar? Ledo engano! Toda vez que voce mira o jogo entra em primeira pessoa...1ª PESSOA! Tudo porque, de acordo com os produtores, era relevante que os monstros só fossem destruidos se atingidos na sua "rachadura"(Ui!).


 

Então voce só causa dano se acertar nas cicatrizes dos caras... RE4 já te dava liberdade de atingir pontos específicos sem precisar estar em primeira pessoa, então essa desculpa é muito esfarrapada.


 

Pra quem não curte FPS, fica a tristeza. Mas o pior é que o game só tem uma arma de fogo: só a pistola! Mesmo que voce possa jogar combústivel nas balas pra atirar munições de fogo ( Caraleo, molhar as balas em gasolina e atirar sem a pistola explodir! Ultrafuckinghard!) jogar por 15 horas um jogo só com uma arma é foda...



Pô amigo, um banhozinho cai bem!

Mas nem tudo está perdido: O sistema de inventário e cura são muito bacanas! Ao entrar no inventário, Ed abre o casaco e todos os objetos que voce pega ficam expostos em diferentes bolsos. Cada bolso carrega uma quantidade limitada de coisas, mas voce não passa aperto com o inventário. O bacana é combinar itens: Pegue uma garrafa de inflamável, molhe as balas em gasolina e voce tem balas incendiárias! Ou voce pode jogá-la e atirar pra causar uma explosão ou então complemente com um pedaço de pano e passe perto do fogo pra acender: Taí um coquetel molotov!


Hello, Stranger!

Por falar no molotov, o fogo desse jogo é a coisa mais embasbacante dele. Far Cry 2 já fez melhor, mas ainda sim é bacana. Um pedaço de pau posto perto do fogo se incendeia, o que o torna uma arma mais eficaz e uma ferramenta para abrir caminhos. Os monstros são bem vuneráveis ao fogo, assim como portas e outros objetos de madeira podem incendiar. O fogo funciona de forma realista, então conforme voce anda com um pedaço de pau em chamas, elas vão aumentando conforme a madeira queima e o fogo vai descendo até chegar a sua mão e te dar uma bela queimadura.


Ai caraleo! Essa porra ta quemano!

O sistema de cura tambem é legal. Ao invés de escolher o item e pam, voce tem que pegar o spray de cura e colocar no lugar certo e usar uma bandagem nos ferimentos que aparecem. O sistema é bacana, pois ferimentos na perna podem fazer Ed ficar mais devagar e pular mais baixo ou então diminuir a força dos ataques por conta de ferimentos no braço. 

Será que se eu pichar a camisa, minha mãe não vai ver a mancha?

Outra coisa bacana é quando voce entra em um veículo: Voce pode mexer em vários locais, como abrir os porta-luvas ou então o painel. E pra ligar voce mexe na ignição e passa por um minigame de ligação direta bacana. Mas na hora de dirigir é o caos! Todos os carros se comportam iguais a caixas de sapato com rodas. São intragáveis de dirigir e vão te fazer repetir fases trocentas vezes por causa de curvas toscas que a bosta não vai fazer.

Cagaram e limparam a mão na parede!

Os gráficos são bem competentes, apesar de que mesmo na época do lançamento tinha muita coisa melhor. As animações faciais são funcionais e os efeitos de fogo são fantásticos, mas o resto e tudo ok, sem grandes destaques.


A parte sonora tambem passa batida, já que as dublagens não se destacam, nem a música nem os efeitos nem nada.  

 

Compro ou não compro?

 

Alone dava pra ter sido um game meia boca, que passa batido e dava pra engolir, mas com tantos problemas e tanta mistureba, ficou um game sem identidade, bugado ao extremo (ou seria mal feito?) e sem predicados o suficiente pra valer a mídia. O máximo que da pra salvar do game são os gráficos, mas ainda há opções melhores.


To pulando fora dessa merda!

O que mais me intriga é que mesmo divindo os mesmo predicados, a versão ps2 parece ser muito mais agradável que a versão de nova geração. O jogo em si é totalmente diferente e muito melhor no ps2, sendo que lá ainda é um jogo ruim. Se voce for fã da franquia, vale a pena dar uma alugada no fim de semana, até porque acho difícil de você querer jogar mais do que isso.











Produtora: Team Tachyon

Distribuidora: Tecmo Koei

Lançamento: 28 de setembro de 2010

Nota : 2 porque a capa é legal
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+ Hum............. a capa é legal!
- HAHAHAHA Todo o resto...
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ALERTA VERMELHO!
"Cacete! Gastei dinheiro com esta merda?" Com certeza centenas de pessoas devem estar repetindo essa mesma frase constantemente na cabeça, isso se estiverem se arriscando a continuar jogando o maior candidato a pior do ano além da primeira fase.

Roubaram o Cristal de Final Fantasy!
Quantum Theory pode enganar facilmente qualquer fã de jogo de tiro com sua capa bacanuda e um launch trailer que chama a atenção. Mas depois de ver o jogo rodando, as lágrimas começam a cair, você esbraveja olhando pro céu e gritando " Fui enganado! Malditoooooooooos".
Segura essa merenda!
Os japas da Tecmo achavam que podiam vender feito água simplesmente pelo jogo ser um clone de Gears, mas esqueceram de uma coisa chamada qualidade no caminho. TUDO no game é mal feito demais!

Vou matar o teto!
Primeiramente o enredo bizarro e os personagens toscos não valem nem 50 cents. O cara lá fodão "Fenix Wannabe" luta numa frente de resistencia contra umas torres bizarras que aparecem lançando aliens ou monstros ou sei lá o quê. O negócio é que todo mundo que entra nas tais torres morre de alguma coisa, menos ele, então no fim só sobra ele pra derrubar a ultima torre.

E ai, bora jogar Dance Central?
Esse rascunho de enredo deve ter sido gerado numa sala enfumaçada enquanto os designers cheiravam cola, porque ele não tem nexo nem coerência durante a jogatina, mas vá lá, eu posso contar o que eu quiser...

A jogabilidade tenta imitar Gears, na verdade ela clona de tudo quanto é forma: todos os botões e movimentos estão exatamente no mesmo lugar, só que sem o sistema bacana de recarregamento, com uma função de pulo idiota (pras partes plataforma) e com a movimentação de uma kombi com a roda furada.


Vem cá, tchutchuca linda!
O boneco parece carregar uma cabeça de dragão no braço onde devia ter uma arma e atira biribinhas ao invés de munição. O sistema esconde e atira de Gears até funciona, o problema é que em muitos cenários (muitos mesmo) esqueceram de botar algum lugar pra se esconder, o que te obriga a ficar rodando que nem um cachorro atrás do rabo e rolando pra escapar dos tiros enquanto tenta acertar alguma coisa.
Imagine ter que encarar qualquer fase de Gears sem cobertura e tu sabe o quanto é frustrante jogar essa bagaça.


Eu sou campeão de Touro Mecânico, filhão!
A jogabilidade odiosa vem com o bônus da burrice artificial do jogo. Os poucos inimigos que voce encara não fazem nada a não ser correr de peito aberto pra cima de você ou então se esconder e atirar do mesmo lugar sempre. Se você estiver coberto, passar da área mesmo no Hard é só questão de paciência.


Gostei do Cosplay de Arvore! Dá um Curti no meu cosplay de Fist of North Star?

O problema é que se eles correrem feito loucos pra cima de voce, não da pra voce fugir de maneira intuitiva, já que pra sair da cobertura voce tem que apertar um botão. Quem teve essa idéia não sei...


Pior do que o combate chulo é a parte de plataforma. Não sei porque, mas alguem pensou que seria legal botar um pulo, ia ser algo a mais no game já que em Gears ninguem pula! E depois que percebeu que era inútil começou a abrir buracos esporádicos no layout dos cenários pra fazer você ter que pular.

Ei, o que é que ta acontecendo nesta merda?
Como o boneco parece um elefante pulando e os buracos são totalmente sem noção, cair na vala vai ser um esporte. O que significa morrer um milhão de vezes... Mas se você não morrer facilmente nas plataformas (o que eu duvido) algums monstros com poder de te matar com uma porrada só farão isso com certeza.


To todo encatarrado! Saca só o verdão!
"Ei, isso não é defeito! Vanquish tem monstros que te matam com um teco só!" SIM! Mas Vanquish te dá a oportunidade de escapar desses ataques bizarros, coisa que aqui não existe.
Os gráficos parados são bonitos, ou pelo menos chamativos, mas quando começa a se mexer, ugh!
Caraca, fazia tempo que não via nada tão ruim na minha vida: Os bonecos parecem bonecos de Olinda, desengonçados e duros e o design que tenta imitar aluma coisa orgânica é feioso. Os cenários são muito sem graça e mal projetados.


Só no passinho do Charme!
O som é uma desgraceira só! A dublagem é tosca e as músicas são tão boas que nem me lembro delas...
O fator replay é nulo, mas como eu duvido que voce vá ter estômago pra terminar pelo menos uma vez (se bem que o garoto que me emprestou tava terminando, por pior que fosse) não tem motivo pra voltar no game outra vez. Na verdade você talvez só termine uma por 2 motivos:
A) Gastei dinheiro com esta merda...
B) Pontinhos na Gamertag...


Que porra de dinossauro é esse?
Se bem que ter uma coisa dessas enfeitando a Gamertag não é muito motivo de orgulho, apesar de demonstrar imensa coragem e zelo pelo dinheiro ou então tendência a sadomasoquismo...

O game ainda se deu ao trabalho de ter um modo multiplayer na Live, mas num deu pra testar porque não tinha ninguém lá...

COMPRO OU NÃO COMPRO?
Se você tiver grana pra um original, compre qualquer outro jogo menos este, pode ser até o Hanna Montana; agora se você fizer uso de meios "alternativos", use seus trocados em bala, salgadinho ou qualquer outra coisa porque esse não vale os R$ 1,80 da mídia. Talvez valha a pena imprimir a capa e guardar em algum lugar...




Gênero: RPG
Produtora: Tri-Crescendo
Distribuidora: Namco - Bandai
Lançamento: 17/09/2007
Nota: 9,0


Revision
Depois de jogar bastante meia dúzia de RPGs pra Xbox 360 (ou seja, quase todos), o bom errepegista se pega novamente abrindo a caixinha colorida e bonitinha de Eternal Sonata pra jogar mais uma partidinha. Não adianta, mesmo com
Final Fantasy XIII (enoooorme, ui!) ainda dá pra se pegar de vez em quando fuçando o mundo mágico que existe nos delírios da morte de Chopin.


Haja lajotinha coidado do pedreiro virtual que fez isso!

Este é sem dúvida um dos melhores RPGs já lançados, por mais que tudo pareça bonitinho demais, coisa de mulherzinha e tals, a narrativa fantástica, a beleza impar, o som magistral e o sistema de combate frenético e inteligente podem levar até o marmanjo mais Gears-hardcore-ultra-fucker do universo a perder umas horinhas na frente da TV.


"Joga logo essa maçã aí!"

Para os mais ligados às produções, Eternal Sonata é um trabalho brilhante da Tri-Crescendo, uma empresa formada por integrantes da não menos famosa Tri-Ace (Valkyrie Profile, a série Star Ocean e outras pérolas do RPG).

Pra começar, o primeiro impacto surge logo no visual magistral, que utiliza a técnica de cell-shading, que dá ao game um ar de desenho animado e deixa no chinelo um monte de jogos ultrarrealistas que pipocam por aí. Tudo é demasiadamente colorido e suave ao mesmo tempo, e com uma iluminação impecavel, transbordando bom gosto. O design de personagens faz com que você se identifique de cara com cada um deles e lhes dá uma incrivel personalidade, já que todos têm detalhes únicos e caprichados.


Sai fora mané sô do surf! Uhuul foca animal!

O enredo tem lá suas caracteristicas meio clichês, mas parte de uma premissa única: os delírios do músico Frédéric Chopin em seu leito de morte. Logo de cara a gente conhece Polka, uma menina doce que vende remédios naturais (cumê, cagá, vivê, fumá são as leis da natureza e ninguém vai podê mudá!) pra sustentar a si e sua mãe.


Se isso não é debaixo d'água, esse peixe tem asas!

O negócio é que a menina é tratada com desprezo e medo pelo povo por ser usuária de (!) magia, coisa que no mundo deles significa ter uma doença que causa morte iminente. Polka acaba por conhecer o próprio Frédéric Chopin, o Freddie para os mais chegados, outro que pode utilizar magia, só que Freddie (ó, sou chegado do cara!) tem consciência de que tudo não passa de um sonho seu, enquanto Polka quer provar a ele que tudo é real. Eles se unem a Beat e Alegretto, dois meninos que vivem nos esgotos dando uma de Robin Hood.


Brincando de Zelda

Quando descobrem que o rei criou um remédio mineral mais barato e eficiente do que o de ervas, o povo que vivia da venda das ervas passa a ter dificuldades, só que o tal remédio mineral não é exatamente um remédio, e um grupo de insurgentes se une para deter o rei safado e salvar o mundo (como sempre) e, é claro, Chopin não ia ficar fora dessa (já que ele é o principal né?).

Todos os personagens têm nomes ligados à música, como Jazz, Viola e outros do elenco robusto. O bacana é que entre os capítulos sempre passa um trechinho de história que conta fatos da vida real do compositor e mescla com maestria esses fatos com consequências no mundo imaginário de Chopin.



Que bela constatação a do senhor aí

Na parte sonora, outro trabalho magistral, já que em se tratando de um grande nome da música, o trabalho tem que ser bem feito né? É Chopin, cacete! Muitas das músicas são criadas com base das trilhas do compositor e outras são inéditas, mas todas acabam sendo muito bacanas. A dublagem americana é excelente, acima da média até pra alguns blockbusters.


Todo jogo tem influências de LOST agora

É na jogabilidade que se esconde o maior trunfo do game. O sistema é simples: os monstros andam no cenário e, ao encostar neles, você vai pra tela de batalha, lá o combate rola em turnos, mas de uma forma levemente diferente. A Tri-Crescendo mesclou um pouco o sistema de combate de Star Ocean com novidades estratégicas. Primeiro os comandos básicos: um botão ataca, um defende, um usa magias e outro itens. Os botões de ombro servem pra navegar entre os itens. A movimentação no campo de batalha é totalmente livre.


"Chegaí, Zé Gotinha do capeta!"

Uma barra na esquerda da tela conta o tempo que você tem pra se mexer no turno. No começo, a barra so diminui a cada movimento, conforme o level vai subindo, a ela fica maior, mas depois passa a diminuir direto após o primeiro movimento, até que por fim ela começa a diminuir logo que o turno começa. Essa "evolução" da barra de tempo permite que você se acostume com o sistema de batalha conforme a dificuldade avança e seus persogens evoluem pra aguentarem o tranco.


Isso é um combate ou um circo de aberrações?

O sistema de magia também tem um toque bacana, nele você equipa seus personagens com duas habilidades no menu de status, uma para as sombras e outra para a luz, e é aí que está o lance: dependendo se seu personagem está na luz ou nas sombras, seu ataque será diferente. Outro lance que se deve se prestar atenção é que a partir de um certo nivel da barra de batalha, um contador de combos surge, aí ataques normais vão enchendo a barra conforme são aplicados até você desferir um ataque especial. Dependendo de quantos pontos de combo que você tiver, o ataque ou magia sai mais forte, como por exemplo uma magia de cura individual passa a curar os persongens próximos. O bacana é que a barra é cumulativa na mesma batalha, o que te permite enchê-la e usar no turno de outro personagem.


Visitando o esgoto de Gotham City antes de ele ficar sem luz!

Agora, não pense que só sua magia muda de acordo com luz e sombras, a dos monstros também! Uma inofensiva cebola de meio palmo pode virar um monstro-cebola gigante nas sombras, com defesa aumentada e ataque muuuuuito mais forte. Aí resta atrair o bicho pra luz pra diminuí-lo e ter uma chance maior de vitória, mas é claro que bichos mais fortes te dão mais experiência, então cabe a você avaliar a situação.


"Porra a baguete dele é maior que a minha!"

Eternal Sonata é uma das melhores experiências de RPG no mercado atual, tanto que mesmo depois de um ano acabou recebendo uma versão expandida no PS3, o que gerou muitas controvérsias entre os fãs do xiboquinha. Mesmo quem tem Final Fantasy XIII pra jogar, vale a pena dedicar um tempinho a este ótimo RPG. Os gráficos fofuchos podem espantar, e o enredo com alguns clichês básicos podem dar uma quebrada no ritmo às vezes, mas deixar de jogar essa pérola por esses motivos banais é bobeira. Soa quase como deixar de jogar Gears por que Damnation é um lixo. Pontaço pra Tri-Crescendo e expectativas em alta, já que uma possível continuação foi anunciada.

Prós e Contras
- Gráficos Uper!
- Sistema de batalha inteligente e dinâmico
- Personagens e trilha sonora extremamente carismáticos
- Dificuldade evolui na medida
- Game = cultura!
- Viola é show!

- Fofucho demais talvez?
- Ainda tem clichês de enredo
- Um jogo tão bonito só tem uma imagem de conquistas?


Vídeo




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