Gênero: Luta
Produtora: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 15/11/2011
Nota: 9,0
+ Bunito Bagarai
+ Simples e ao mesmo tempo complexo
+ Mais frenético que o resto
+ Bom suporte online
- Mercenário
- Desafios insanos
Enquanto o 4Games estava de férias (forçadas), a Capcom Mercenaries Inc. continuava trabalhando incessantemente pra dar mais uma rasteira na galera. Dessa vez nem deu tempo de a gente preparar um review decente de um dos jogos de luta mais esperados da década e eles já saíram com uma "pseudo continuação genérica não dísponivel em download" pra fazer a galera quebrar a cara.
" Fui eu quem ensinou essa porra pro Scorpion!"
Primeiramente, Marvel vs Capcom 3: Fate of Two Worlds foi lançado em maio desse ano, com toda pompa e glamour que merecia. Baseado largamente em Tatsunoko vs Capcom (lançado apenas nos arcades e Wii), alterava em muito a mecânica clássica da série, criando um sistema mais simples e acessível e fazendo um sucesso estrondoso. Existem apenas três golpes: fraco, médio e forte, um uppercut que joga o adversário pro alto e dois botões pra troca/auxílio de personagems. Combos saem facilmente emendando os golpes básicos na sequência, assim como combos aéreos. Fora isso tem um simple mode onde um botão é combo no solo, outro joga o adversário pro alto e aplica o combo aéreo, outro fica com os especias e o outro com as magias.
"Vô aproveitá que ele tá drumindo pa pegar uns trocos!"
Esses sistema de combate simples e intuitivo continua e facilita o acesso ao game mesmo pra quem não está acostumado com jogos desse naipe, mas não vá pensando que "acessível" significa que dá pra encarar qualquer um. O sistema tem nuances que só são dominados com o tempo e dedicação e que não vou entrar em detalhes por aqui...Todos os personagens antigos foram rebalanceados e alguns inclusive ganharam golpes novos para fazer frente a uns "apelões" da versão anterior.
"É, to enrolado..."
Graficamente, o game é um petardo! Baseado nas histórias em quadrinhos, tudo nele rola como se fosse páginas em quadrinhos, isso rola inclusive com os menus, as exibições da vitórias, as passagens de uma luta para outra e os finais. As animações são extremamente fluidas e o ritmo absurdamente frenético do jogo, cheio de luzes, brilhos e neons, são um deleite visual sem tamanho.
"Você não passará!"
Os cenários são sempre inspirados em alguma coisa relativa às empresas, uma homenagem aos games de ambas com cenários inspirados em Gouls & Ghosts, a base da SHIELD e por aí vai. Na versão Ultimate, o número de cenários quase dobrou, sendo alguns remixes dos primeiros e outros totalmente novos. Entre as alterações visuais de uma e outra versão estão as barras de energia e especial, os menus no sentido geral e a tela de personagens, totalmente reformulada pra caber o doze novos personagens que vem pra fazer a festa.
"O Bruce Lee foi meu mestre, verme!"
Os personagens escolhidos pra entrar na bagaça causam um misto de alegria e estranheza pra quem ja acompanha a série há um bom tempo. Enquanto temos eternos favoritos como Wolverine, Ryu, Homem-Aranha e Chun Li, temos novatos bancanudos como Dante, Deadpool, Zero e X-23, e temos também seres de profunda bizarrice como Amaterasu e Viewtiful Joe.
"Ó o pesado passando ai, porra!"
O combate online foi melhorado, os lags diminuídos e colocaram agora um modo onde a gente pode assistir às lutas enquanto espera a nossa vez ao invés de ficar olhando as barrinhas de energia diminuindo, como era antes. De novo temos alguns desafios pauleiras para os personagens antigos e um modo que, por enquanto, fica como download gratuito chamado Heroes and Heralds. Nele você encara uma espécie de "campanha" pelo lado do sr. Galactus.
"Adogo brincá de massinha!"
O fato é que , no geral, pra quem já jogou tanto o MVC3 original , a sensação é de ter um Game of the Year Edition com uma pataca de DLC dentro ao invés de um game novo como a Cap$com ta vendendo.
"Há! Pegadinha do malandro!"
Compro ou não compro?
Depende se você ja tem o primeiro e do quanto você gosta dele. Se a primeira resposta for não, pode ir sem medo, tem diversão aí pra dar e vender. Se for sim, leve em consideração o quanto você gosta dele antes de correr atrás. Fica difícil de classificar como um jogo novo, mas doze personagens, cenários e modos de jogo novos, assim como um rebalanceamento profundo do game (quem joga muito percebe logo) pode ser motivo pra desembolsar uma graninha nele, podendo passar o antigo pra frente por uma merreca de desconto.
Gênero: Ação
Produtora: Team Ninja
Distribuidora: Tecmo
Lançamento: 03/06/2008
Nota : 7,5
+ Violentíssississississimo
+ Bonito de se ver
+ Chefes bacanudos
- Loadings demorados
- Difícil
- Conquistas safadas
- Controles engasgando
Qualquer gamer na faixa dos vinte anos já conhece o foderoso Ryu Hayabusa. Quem tem la seus quinze deve ter visto o sacana fazendo ponta na série Dead or Alive pra pagar as contas, já que o mesmo ficou no limbo por no mínimo uns dez aninhos até resurgir em seu habitat natural: os jogos de ação, no xiboquinha em 2004. Como a maioria pulou a fase (cheat!) do xbox original, a oportunidade de ver o Ninja em ação veio com Ninja Gaiden II. Sabendo disso, a Team Ninja caprichou no polimento e na sanguinolência para agradar a macacada.
"Adorei minhas novas facas Ginsu!"
NG2 é basicamente um jogo de porradaria rápido, misturando Beat 'N Up com Prince of Persia. Um botão com golpes rápidos e fracos tira alguma energia e alguns membros dos adversários, um golpe forte e lerdo suga energia e, se o adversário já estiver com um membro cortado, ele é finalizado. Basicamente a mecânica do jogo é essa: Fatiar! Tem coisas de ninja como estrelinas, bombas, arco-e-flecha e algumas armas diferentes como um bastão, uma espada dupla, garras de Wolverine e mais um sem-fim de vermes para serem fatiados e golpes especiais carregando um botão que você quase nunca tem tempo de usar.
Literalmente com fogo no rabo!
Diferente dos games de 8 bits, aqui o lance é mais viagem, então enfrentaremos ninjas que viram aranhas, cães que duelam com espadas na boca, lobisomens e outros seres de profunda bizarrice em cenários inspirados no nosso mundo. Tóquio, Veneza e Nova York (essa com direito à Estátua da Liberdade), estão na lista.
"Faz mió aí, Bruce Lee!"
Os chefes geralmente têm o dobro (ou triplo) do seu tamanho e são dureza pra serem derrotados, necessitando do uso de reflexos ninja, o que faz do jogo, que seria relativamente curto, uma experiência prolongada pelas constantes mortes. Por vezes você vai se ver apanhado por inimigos que estão fora da tela ou com mais gente à sua volta do que dá contar, o que nos leva a arrancar uns pentelhos. Mesmo assim, pra quem é veterano na franquia nova, está bem mais fácil que o primeiro.
"OOOOOOOOOOIA! Vê lá o que que tú vai fazê com esta porra, hein!"
A jogabilidade tem uns probleminhas, principalmente na movimentação de Ryu. Por vezes, ao tentar correr pelas paredes para passar por um buraco, o cara sobe em linha reta, ou quando se tenta usar o wall kick pra subir, ele quica numa parede nada a ver com onde você indica. Até pra se mover, às vezes se bota pra um lado e ele dá uma voltinha de "peru louco" antes de ir pra onde você quer, ou quando se usa a "Jesus Abiity" para correr sobre a água e o cara afunda.
"Deixa eu tirá essa cera do teu ouvido, manolo!"
Outro probleminha são os loadings. Se estiver carregando do HD, dá pra dar uma boa amenizada, mas pelo disco a gente sofre! O pior é que a cada morte sua, o jogo carrega novamente, mais rápido, mas carrega, e se morre muito nessa merda! Ah! Se vir alguem com 1000 pontos nesse jogo, o cara tem que ser doente mental, porque as conquistas são, na sua maioria, absurdas, como zerar o jogo usando uma só arma principal por míseros cinco pontos. Imagine zerar uma vez com cada arma!
"Faz mió também, Van Helsing!"
Como o jogo é meio antigo, os gráficos, apesar de belos e fluidos, não possuem tantos detalhes. Efeitos bacanas e movimentação frenética são exigências desse estilo de game mas às vezes o game fica meio clean de mais, meio genérico.
"Faz mió agora, X-23!"
Comprar ou não comprar
Pra quem curte um bom jogo de ação, ainda hoje é recomendavel jogar essa bagaça, principalmente pra desestressar e esquentar a navalha para o terceiro, que deve pintar no ano que vem.
Marcadores: 2008, Ação, Aventura, Beat 'Em Up, Gore, Plataforma
Genero: Ação
Produtora: Double Helix
Distribuidora: Warner Bros Interactive
Lançamento: 07/06/2011
Nota: 7,5
+ Bem produzido
+ Ataques bacanas
+ Legendas em português
- Repetitivo
- Relativamente fácil
- Alguns probleminhas de estrutura
Jogos de filme geralmente são uma tristeza, mas às vezes alguns brilham. Não é este o caso do Lanterna Verde, mas se ele não brilha, pelo menos uma luz no caminho ele deixou!
Ainda bem que eu joguei Battletoads!
Basicamente, o game é um Beat´n Up estilo God of War, porém focado em combate direto o tempo todo, com alguns puzzles e chefes pouco inspirados. A variedade de habilidades é que dá um charme ao jogo. Os ataques básicos são meio decepcionantes, considerando que o cara pode criar qualquer coisa com seu anel (ui!), um taco de baseball não seria uma escolha sensata pra destruir robôs assassinos.
"Joga logo essa porra dessa bola!"
Conforme se evolui, novas formas de ataque podem ser compradas, e é aí que o game fica interessante: até um jato pode ser criado pra dar um rasante nos robôs maledetos! De vez em quando, umas seções onde o personagem voa em direção a alguma coisa atirando raios com seu anel, surge pra dar uma quebrada na porradaria, mas são simples, pouco inspiradas e se repetem em demasia.
"Tenho que jogar maYour Fitness. Essa porra pesa!"
O game tem até um multiplayer que em nada muda a história nem a mecânica, mas que gera uma situação deveras engraçada: mesmo estando com um aliado, os personagens continuam conversando como se fosse por um walk-talkie. No single, com você sozinho na tela, é compreensivel, mas estando um do lado do outro...
"Ao infinto e além!"
Os gráficos são consideravelmente bons, agradáveis de se ver e tudo o mais, mas não são exatamente algo com o que se embasbacar. Som bacaninha e dublagem legal fecham o pacote.
"Olha o tamanho do meu bate-bag!"
Comprar ou não comprar
Como todo jogo de filme, o tempo de duração da bagaça é quase que o do longa metragem de cinema, então não espere um jogo muito longo. Seria mais recomendável alugar pra um fim de semana de diversão descompromissada do que comprar a preço de ouro, mas definitivamente vale a pena dar uma olhadinha.
Marcadores: 2011, Aventura, Beat 'Em Up, Cinema
Gênero: Tiro
Produtora: Raven Software
Distribuidora: Activision
Lançamento: 29/06/2010
Nota: 8,5
+ Muitas ideias bem aplicadas
+ Momentos du caraio de montão
+ TDM
- Gráficos meio datados
Singularity é realmente um game singular. É onde os clássicos FPS da era Quake batem de frente e se misturam com mecânicas de Half-Life/Bioshock de maneira coerente e tiram um sorriso do rosto a cada nova bizarrice que pinta na tela.
"Vou dar uma cagada rápida!"
Numa ilha russa chamada Katorga, onde uma nova fonte de energia era testada, uma radiação bizarra passa a ser emitida em pulsos constantes e, sendo assim, uma equipe é mandada para investigar o local, e é lá que o circo pega fogo! Experimentos com o tal E99 criaram uma espécie de disruptura no espaço-tempo e a ilha de 1955 se mistura com a de 2010, trazendo duas gerações de inimigos pra te empentelhar, fora os monstros criados pela radiação.
"Ainda bem que eu maloquei aquela arma de portais da Valve!"
Pra fechar com chave de ouro, surge o TDM, o relógio mais pica das galáxias! Além de funcionar como a Gravity Gun de HL2, pegando e jogando coisas pra longe, ele controla o tempo! Você pode restaurar coisas velhas como pontes e escadas voltando-as no tempo ou apodrecer certas coisas avançando, incluindo os soldados inimigos que viram pó, tipo Indiana Jones. À medida em que o "dinero" for acumulado, possível colocar novos poderes na bagaça.
"Hoje tu vai ser minha mulézinha!"
Fora isso, o jogo segue o ritmo dos FPS das antigas, sendo consideravelmente rápido, com combates frenéticos e intensos e armas fuderosas e exageradas. Momentos "holy shit!" também fazem parte da jogatina, como quando ressuscitamos da vala um navio cargueiro usando os poderes do tempo. Puzzles que usam a mecânica tempo/espaço são mais que óbvios.
Shadowman fazendo uma ponta!
O jogo é bonito, bem bonito. Na verdade ele lembra o primeiro Bioshock sem a arte fenomenal, mas parece rodar em cima da mesma engine. Pode até ser um ponto positivo, mas Bioshock, por mais belo que seja, está muito aquém do que se pode ver nos dias de hoje, o que dá uma impressão de game "datado". Som no talo pra garantir a diversão nos momentos de tensão também garantem um belo pontinho positivo.
"Me dá um beijo, gatinho!"
No mais, o multiplayer, apesar de básico, garante diversão imensa graças ao modo deathmatch "Monstros vs Humanos", onde a alegria de controlar umas bizarrices do game é sem limites!
"Corre, porra! Lá vem o Apocalypse Now!"
Comprar ou não comprar?
Com um a campanha sólida, bem escrita e uma mecânica inteligente e bem executada, Singularity vale mais de uma jogada na boa. Ponto pra Raven Software!
Marcadores: 2010, Ação, Aventura, Primeira Pessoa, Tiro
+ EGO
+ O começo é legal
- Gráficos ruins
- Slowdowns constantes
- Fases vazias
- Loadings enormes
- Só duas armas por vez
- Cade o velho Duke?
A novela de maior sucesso e duração no mundo depois de Malhação chega ao fim de forma trágica em todas as plataformas possíveis e imagináveis do mercado. Atingindo a todos com um misto de naftalina com fralda suja, Duke Nukem Forever podia ter ficado escondido forever, pelo menos pra não estragar as lembranças do clássico Duke Nukem 3D.
"Faz na mão se tu é homen, alienigena gigante feidaporra feladapusta!"
Depois de treze anos em produção e diversas gerações e ferramentas, DNF acaba bambeando entre "meia boca", "lixo puro" e "du caraio!" em segundos, o que por vezes faz com que se abandone a jogatina e por outras te segura no controle como só o Duke é capaz. A tristeza é que os momentos "meia boca" e "lixo puro" predominam na jogatina, brochando qualquer um que se arrisque, principalmente os fãs mais fervorosos.
Esses porcos andaram jogando muito Rainbow Six
Os gráficos estão muito feios, daqueles que um PS2 faria com os pés nas costas. Texturas porcas, sistema de colisão fajuto, armas sem impacto, "defeitos" especiais e artwork inútil são o cerne do game. Basicamente os monstros de Duke Nukem 3D foram trazidos direto pra cá e transformados em modelos "dessa geração". Quem jogou o anterior quando era criança vai dar de cara com os mesmos monstros. Os cenários são muito pobres e as armas são genéricas de mais pra dar um tchum no game.
"Eu sou o rei do carrinho de brinquedo!"
A jogabilidade é muito truncada, com movimentação que lembra os games 2D do anos 90, quase que como uma homenagem ao primeiro game da série. O problema é que ao invés de pegar o sistema de DN3D puro, a 2K decidiu inserir umas coisas do "mundo moderno" na jogabilidade e cagou o que podia ser legal. Um exemplo é a limitação de apenas duas armas por vez no inventário. Porra! Por quê não deixar a gente carregar aquele arsenal absurdo e usar o que der na telha na hora que eu quizer? Mais uma bola fora!
"Essa porra desse game é tão ruim que eu vou encher a cara!"
Loadingss gigantes e slowdowns constantes dividem espaço com um design de fases que hora te coloca mais monstros que a engine consegue suportar e hora numa fase de quatro minutos andando em corredores genéricos sem fazer nada. Tem umas partes que se controla carrinhos e outras bugingangas, e que aparecem puzzles e plataformas pra quebrar a mesmice, mas seria melhor que isso não estivesse ali, porque é tudo muito chato!
"Ae! Enfia essa carona no toba!"
A dublagem, tirando Duke (Hail to the king, baby!) é fraca e até as piadas sujas que eram bacanas nos games anteriores se perdem numa invasão de clichês alienígenas. Legal mesmo só o modo de evolução do personagem, onde sempre que se faz alguma coisa que mexe com o ego de Duke, tipo levantar uma barra de 400 quilos ou se olhar no espelho, a barra de energia evolui um pouco.
"Vou embora que dessa vez deu ruim pra mim!"
Comprar ou não comprar?
Duke é um jogo ruim em um meio extremamente competitivo. Mesmo pra quem é fã da franquia, não vale a pena gastar 50 cents (sem trocadilho) neste nem pra rir um pouco. Ficou a promessa de trazer o velho Duke de volta em breve. Deve ser verdade, já que o próprio Duke diz : "What of shit ending is that?"
Marcadores: 2011, Ação, Gore, Primeira Pessoa, Tiro
Gênero: Tiro
Produtora: Kaos Studio
Distribuidora: THQ
Lançamento: 15/03/2011
Nota: 7,9
+ Argumento brilhante
+ Momentos impactantes
+ Mecânica sólida
+ Excelente multiplayer
- Curto de mais
- Gráficos com baixa resolução nos consoles
A Kaos Studio está de parabéns. Sem chamar muita atenção pra si e sem buscar aparecer na mídia através de propaganda negativa ( como Modern Warfare 3), Homefront consegue ter cenas de mais impacto e drama que muitos outros jogos adultos no mercado. Seu enredo em si já seria motivo de ser banido de meia duzia de países mas como a Kaos é, tecnicamente, um estúdio pequeno, pouco alarde foi feito na comunidade gamer e menos ainda fora dela.
"Engarrafamento na Marginal é o Karaleou! Passo por cima nessa porra!"
A base do enredo é simples: o líder da Coreia do Norte morre, o filho dele assume, unifica as Coreias e, quando menos se espera, ele ataca o mundo e toma a todos de assalto. Toda essa leve introdução é contada entre colagens de vídeos reais, pontuadas por notícias verídicas e montagens visuais brilhantes. O pano de fundo é tão real que se fica com a sensação de que pode ocorrer amanhã.
"Se você disser que fui eu quem peidou, vou dar com esse fuzil na tua cara!"
Os EUA são pegos de surpresa e agora seu povo é subjugado e escravizado no próprio quintal. As cenas da abertura do game são de um impacto pouco visto em qualquer jogo moderno: pessoas torturadas, um casal assassinado na frente de uma criança, o choro do filho vendo o corpo dos pais... tudo isso tem muito mais impacto do que qualquer ceninha ensaiada pra chamar a atenção que rola por ai.
A primeira faz tchan, a segudan faz Bummmmmwaaaaaaaaaaaaa...
Homefront é bonito, bem produzido e carrega mais detalhes que Modern Warfare, principalmente nas texturas, o problema é que nas versões de console elas são em resolução meio baixa, o que faz com que o jogo tenha uma aparência meio suja. No PC, o game esbanja qualidade visual, não pra ser o mais belo da geração, mas pra ser melhor que alguns grandes do mercado.
Momento "Apocalypse Now" Turbo HD!
A jogabilidade é fluida, extremamente competente mas não traz nada que venha a acrescentar no gênero, tudo funciona no básico. Entre um dialogo ou outro, tiros e explosões fecham o pacote, mas a campanha solo é muito curta, com cerca de três horas e meia, e termina de forma tão abrupta que te deixa tonto. Já no multiplayer o game brilha, sendo extremamente bem balanceado e viciante. O som é muito bom, com dublagem boa e músicas que completam o clima de guerra. Os efeitos sonoros também são relativamente acima da média apesar de nada de espetacular.
"Deu merda! Eu falei pra num tocar a porra da campainha!"
Comprar ou não comprar
Homefront é mais que recomendável, é uma das melhores campanhas de FPS do ano, peca por ser curto de mais e cortar o arco de história, deixando um gostinho de quero mais. A Crytek, aquela do Crysis, já se ofereceu pra cuidar da parte visual e da engine de sua sequência. Se a narrativa for tão boa quanto, o circo vai pegar fogo!
Marcadores: 2011, Ação, Guerra, Primeira Pessoa, Tiro
Genero: RPG
Produtora: Bioware
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 08/03/2011
Nota: 8,5
+ Bonito
+ Boa história
+ Personagens bacanas
+ Combate mais frenético que o anterior
- Menos cenários
- Mais linear
- O combate pode ficar confuso
Dragon Age 2 é a sequência mais " Whatafuck?" do universo. Pegue um jogo de sucesso, anuncie uma sequência e... faça algo totalmente diferente! A Bioware, responsavel pelo game (e pelos Mass Effect tambem) ouviu tudo que os fãs reclamaram e decidiram melhorar... mudando tudo!
Pose pra fotinha!
DA2 esta mais próximo a um Diablo da vida do que pra o primeiro game. Agora o combate é em "mash´n button", ou seja, você controla o boneco diretamente e tem que encoxar os monstros e martelar o botão de bater, alternando entre outros botões para habilidades. Isso deu uma dinâmica totalmente diferente ao game, tornando o combate com muitos inimigos e aliados uma zona e jogou às favas toda a delicadeza e estratégia do primeiro. In fact, ela ainda esta lá, mas só fica visível pra quem se dedicar muito!
"Ryu é o caraleo! Quero ver fazer o Hadouken com uma mão só!"
O enredo ficou bem mais linear. Você nem cria mais um personagem com histórico próprio, no máximo escolhe o sexo, aparência e a classe, o que basicamente só muda as armas que será possível usar e as árvores de habilidade. A história em si é a mesma independente disso, começando antes do primeiro, no início do Blight, onde Hawk, o personagem principal, foge com a família das terras devastadas e vai acabar em Kirkwall, onde ele se torna um grande líder. Personagens do primeiro game vão aparecer para alegrar seu dia, caso seja fã do original.
E dá-lhe Rei Arthur!
O elenco principal é bem mais carismático neste e a linha narrativa permite que o jogador se identifique melhor com os personagens e descubra mais sobre eles. Só que isso tira um pouco o lado RPG da coisa. Aquela interação com os personagens do seu grupo é mais limitada e, ao invés de acertar as perguntas na hora certa pra descobrir alguma coisa deles, eventualmente eles vão se abrir pra você.
Porra, EA! Isso era pra estar no Dead Space!
Graficamente o game melhorou e muito! Ainda tem problemas como parecer que o personagem está batendo no ar, mas tudo é mais carregado de detalhes, mais colorido e vivo que no anterior. Só que a linha de arte "menos realista, mais comic book" da Bioware não agradou a todos. Outra coisa que sofreu foi o mundo em si. Com a melhora nos gráficos em geral, a quantidade de cenários diminuiu de mais! São bem menos locais pra se visitar e muitos parecem os mesmos. Mas o gore continua firme e forte!
"Anão, se tu me acertar com essa porra, vai dar merda!"
Comprar ou não comprar
Pra quem curte jogos tipo Champions of Norrath e Baldur´s Gate : Dark Alliance, a probabilidade de se gostar deste é muito alta. Pra quem gosta do Origins, tem muito de Dragon Age neste, mas ta bem escondido e modificado. É questão de paciência e mente aberta. Não é excepcional como Origins, mas ainda assim, é excelente.
Produtora: Bioware
Distribuidora: Eletronic Arts
Lançamento: 08/03/2011
Nota: 8,5
+ Bonito
+ Boa história
+ Personagens bacanas
+ Combate mais frenético que o anterior
- Menos cenários
- Mais linear
- O combate pode ficar confuso
Dragon Age 2 é a sequência mais " Whatafuck?" do universo. Pegue um jogo de sucesso, anuncie uma sequência e... faça algo totalmente diferente! A Bioware, responsavel pelo game (e pelos Mass Effect tambem) ouviu tudo que os fãs reclamaram e decidiram melhorar... mudando tudo!
Pose pra fotinha!
DA2 esta mais próximo a um Diablo da vida do que pra o primeiro game. Agora o combate é em "mash´n button", ou seja, você controla o boneco diretamente e tem que encoxar os monstros e martelar o botão de bater, alternando entre outros botões para habilidades. Isso deu uma dinâmica totalmente diferente ao game, tornando o combate com muitos inimigos e aliados uma zona e jogou às favas toda a delicadeza e estratégia do primeiro. In fact, ela ainda esta lá, mas só fica visível pra quem se dedicar muito!
"Ryu é o caraleo! Quero ver fazer o Hadouken com uma mão só!"
O enredo ficou bem mais linear. Você nem cria mais um personagem com histórico próprio, no máximo escolhe o sexo, aparência e a classe, o que basicamente só muda as armas que será possível usar e as árvores de habilidade. A história em si é a mesma independente disso, começando antes do primeiro, no início do Blight, onde Hawk, o personagem principal, foge com a família das terras devastadas e vai acabar em Kirkwall, onde ele se torna um grande líder. Personagens do primeiro game vão aparecer para alegrar seu dia, caso seja fã do original.
E dá-lhe Rei Arthur!
O elenco principal é bem mais carismático neste e a linha narrativa permite que o jogador se identifique melhor com os personagens e descubra mais sobre eles. Só que isso tira um pouco o lado RPG da coisa. Aquela interação com os personagens do seu grupo é mais limitada e, ao invés de acertar as perguntas na hora certa pra descobrir alguma coisa deles, eventualmente eles vão se abrir pra você.
Porra, EA! Isso era pra estar no Dead Space!
Graficamente o game melhorou e muito! Ainda tem problemas como parecer que o personagem está batendo no ar, mas tudo é mais carregado de detalhes, mais colorido e vivo que no anterior. Só que a linha de arte "menos realista, mais comic book" da Bioware não agradou a todos. Outra coisa que sofreu foi o mundo em si. Com a melhora nos gráficos em geral, a quantidade de cenários diminuiu de mais! São bem menos locais pra se visitar e muitos parecem os mesmos. Mas o gore continua firme e forte!
"Anão, se tu me acertar com essa porra, vai dar merda!"
Comprar ou não comprar
Pra quem curte jogos tipo Champions of Norrath e Baldur´s Gate : Dark Alliance, a probabilidade de se gostar deste é muito alta. Pra quem gosta do Origins, tem muito de Dragon Age neste, mas ta bem escondido e modificado. É questão de paciência e mente aberta. Não é excepcional como Origins, mas ainda assim, é excelente.
+ Jogabilidade frenética
+ Gráficos show de la pelota
+ Pauleira total
+ Dificuldade hardcore
- Dublagem meio canastrona
- Dificuldade hardcore (para os noobs)
- Sem Multiplayer
Os diretores da Capcom devem estar estrebuchando no chão e se contorcendo em convulsões constantes nesse momento, e os da SEGA chorando de alegria e se preparando pra limpar a bunda com dinheiro mais uma vez depois desse lançamento.
É impressão minha ou esse tiro ta fazendo a curva?
Depois de desfazer um dos mais promissores de seus estúdios internos, o Clover, famoso por trazer as pérolas Viewtfull Joe e Okami, e botar na rua os grandes cabeças do mesmo, é a segunda vez em mais ou menos um ano que a Capcom é obrigada a engolir games com a cara dos bons tempos da empresa e feito pelos seus ex-grandes gênios.
Repare que as lajotas são as mesmas usadas nos calçadões das praias de SP!
Por mais que a jogabilidade copie o estilo batido dos recentes games de ação em terceira pessoa, nada em Vanquish te faz lembrar de outro. Tudo é absurdamente frenético, odiosamente difícil e infinitamente satisfatório! Mas prepare-se: esse é o Ninja Gaiden dos jogos de tiro!
Se esse cara estivesse sem armadura dava pra tapear que era um Gears of War
Primeiramente falemos com cuidado do enredo. É um ponto bacana, mas talvez o ponto mais fraco do game. Nele, conhecemos Sam Gideon, um cara marrento e praticamente suicida, encarregado de testar a mais nova arma de combate do exército americano, a armadura ARS, mas durante os primeiros testes, San Francisco é atacada por um raio de microondas emitido de uma base espacial americana que simplesmente destroi a cidade inteira. Aí, a gente descobre que a base foi tomada pelos russos (esses caras não desistem!) e eles se preparam pra atacar Nova York caso suas exigências absurdas não sejam cumpridas.
"Cara nem sei mais se estão atirando na gente ou se isso são fogos"
O exército é mobilizado e você é a arma secreta na invasão da nave. Mas sua missão não é só essa, é tambem resgatar o cientista responsável pelo desenvolvimento da tecnologia usada tanto na base como na sua armadura. Só que a tal base pode ser considerada uma cidade de tão grande! Tem até prédios! E, pra variar, um militar casca grossa que não vai com a sua cara e uma técnica gostosa que permanece ligada a você o tempo todo são seus principais aliados nessa jornada, além de uma tropa que acompanha o grupo.
Se esse cara fica de quatro pra pegar o medikit, imagina o que faz por um sabonete!
A jogabilidade é um ponto de destaque. Gideon se mexe como você está acostumado a ver em qualquer game de ação em terceira pessoa de Gears of War pra cá, com uma leve diferença: ele é absurdamente rápido. E mesmo sendo rápido como um raio e veloz como um foguete, você nunca perde o controle do personagem. Dá pra correr e atirar feito um louco, mas sabendo exatamente o que você esta fazendo.
Metralhando o robô berinjela do mau!
Bacana é o sistema simples de evolução das armas. Na verdade da arma, já que é uma só que se transforma em tempo real em outras três de acordo com as que voce tiver no inventário. Quando se pega uma arma no cenário, ela substitui a atual na hora. Mas o bacana é que elas evoluem de forma simples: pegando um power up de um inimigo caído, o que eleva um nível da sua arma equipada ou então acumulado uma igual à que está no invetário, desde que a munição esteja cheia. Juntando três é mais um nível pra sua belezura.
Meldels, essa porra parece jogo de navinha!
Alguns robôs ou atacam em grupos de grande quantidade, ou então precisam ser atingidos em pontos específicos. O problema é que normalmente esses diferentes tipos andam juntos, o que te leva à loucura, deslizando com turbo, tentando acertar os menores e isolar o gigante que só morre com tiro na cabeça, ou melhor, com muitos tiros na cabeça!
Seria esse o castelo do Halo?
O lance é que a energia some rápido e o jogo é tão frenético que nem sempre dá pra se esconder pra recarregá-la, e nos chefes o caldo engrossa bonito. Alguns robôs grandes têm ataques que podem te mandar pra vala na hora. Já os chefes, na sua maioria, te despacham sem cerimônia com um porradão só. Não é que haja complexidade: na maioria das vezes você saca rápido o que é pra fazer e os ataques mortais sempre levam um tempinho pra carregar emitindo uns sons bem característicos, assim mesmo que ele esteja fora do sue campo de visão, dá pra saber o que é que tá acontecendo.
Pronto pra entrar no Jurassic Park robótico?
Os gráficos são fuderosos! Qualquer um que já viu qualquer vídeo não consegue ter uma noção exata até jogar. A ARS tem uma penca de detalhes bacanudos, as armas mudando na sua mão em tempo real são ignorantes, as explosões, luzes, tiro, robôs que se transformam na sua frente, a velocidade insana e nenhum slowdown!!!! Nem unzin!
Momento Power Ranger onde o vilão dá "oi"
Na parte sonora, a inspiração rock n´roll de DMC sai de cena pra entrar o technopump. Como todo jogo de ação do Mikami, a trilha é ponto alto. Pauleira total e te faz logo entrar no clima. A dublagem americana é competente, mas a voz canastrona do Sam em inglês é meio forçada, mas como o jogo tem uma penca de idiomas, incluindo japa e espanhol, cabe a você decidir.
"Ou leva dois pés na cara ou o outro ganha um tiru nu toba!"
Os pontos fracos do jogo são a história, que é pouco desenvolvida, já que o Sam é um personagem bem bacana, assim como Elena, a auxiliar dele. A duração do game também poderia ser maior, pois com no máximo oito horas de pauleira já se fecha. E o último contra seria a dificuldade, só que aí é questão de gosto. No easy ele é difícil, mas num nível aceitável.
Se rolar uma cólica só ajoelhando, pois cagar dentro dessa armadura deve ser foda!
Vanquish é um daqueles jogos que todo mundo tem que jogar, independente de curtir o estilo ou não. Assim como Bayonetta, é mais uma cria da Platinum digna de competir pelo posto de jogo do ano.
Legendas por Shinkoheo
+ Gráficos show de la pelota
+ Pauleira total
+ Dificuldade hardcore
- Dublagem meio canastrona
- Dificuldade hardcore (para os noobs)
- Sem Multiplayer
Os diretores da Capcom devem estar estrebuchando no chão e se contorcendo em convulsões constantes nesse momento, e os da SEGA chorando de alegria e se preparando pra limpar a bunda com dinheiro mais uma vez depois desse lançamento.
É impressão minha ou esse tiro ta fazendo a curva?
Depois de desfazer um dos mais promissores de seus estúdios internos, o Clover, famoso por trazer as pérolas Viewtfull Joe e Okami, e botar na rua os grandes cabeças do mesmo, é a segunda vez em mais ou menos um ano que a Capcom é obrigada a engolir games com a cara dos bons tempos da empresa e feito pelos seus ex-grandes gênios.
Repare que as lajotas são as mesmas usadas nos calçadões das praias de SP!
Por mais que a jogabilidade copie o estilo batido dos recentes games de ação em terceira pessoa, nada em Vanquish te faz lembrar de outro. Tudo é absurdamente frenético, odiosamente difícil e infinitamente satisfatório! Mas prepare-se: esse é o Ninja Gaiden dos jogos de tiro!
Se esse cara estivesse sem armadura dava pra tapear que era um Gears of War
Primeiramente falemos com cuidado do enredo. É um ponto bacana, mas talvez o ponto mais fraco do game. Nele, conhecemos Sam Gideon, um cara marrento e praticamente suicida, encarregado de testar a mais nova arma de combate do exército americano, a armadura ARS, mas durante os primeiros testes, San Francisco é atacada por um raio de microondas emitido de uma base espacial americana que simplesmente destroi a cidade inteira. Aí, a gente descobre que a base foi tomada pelos russos (esses caras não desistem!) e eles se preparam pra atacar Nova York caso suas exigências absurdas não sejam cumpridas.
"Cara nem sei mais se estão atirando na gente ou se isso são fogos"
O exército é mobilizado e você é a arma secreta na invasão da nave. Mas sua missão não é só essa, é tambem resgatar o cientista responsável pelo desenvolvimento da tecnologia usada tanto na base como na sua armadura. Só que a tal base pode ser considerada uma cidade de tão grande! Tem até prédios! E, pra variar, um militar casca grossa que não vai com a sua cara e uma técnica gostosa que permanece ligada a você o tempo todo são seus principais aliados nessa jornada, além de uma tropa que acompanha o grupo.
Se esse cara fica de quatro pra pegar o medikit, imagina o que faz por um sabonete!
A jogabilidade é um ponto de destaque. Gideon se mexe como você está acostumado a ver em qualquer game de ação em terceira pessoa de Gears of War pra cá, com uma leve diferença: ele é absurdamente rápido. E mesmo sendo rápido como um raio e veloz como um foguete, você nunca perde o controle do personagem. Dá pra correr e atirar feito um louco, mas sabendo exatamente o que você esta fazendo.
Metralhando o robô berinjela do mau!
Bacana é o sistema simples de evolução das armas. Na verdade da arma, já que é uma só que se transforma em tempo real em outras três de acordo com as que voce tiver no inventário. Quando se pega uma arma no cenário, ela substitui a atual na hora. Mas o bacana é que elas evoluem de forma simples: pegando um power up de um inimigo caído, o que eleva um nível da sua arma equipada ou então acumulado uma igual à que está no invetário, desde que a munição esteja cheia. Juntando três é mais um nível pra sua belezura.
Meldels, essa porra parece jogo de navinha!
Alguns robôs ou atacam em grupos de grande quantidade, ou então precisam ser atingidos em pontos específicos. O problema é que normalmente esses diferentes tipos andam juntos, o que te leva à loucura, deslizando com turbo, tentando acertar os menores e isolar o gigante que só morre com tiro na cabeça, ou melhor, com muitos tiros na cabeça!
Seria esse o castelo do Halo?
O lance é que a energia some rápido e o jogo é tão frenético que nem sempre dá pra se esconder pra recarregá-la, e nos chefes o caldo engrossa bonito. Alguns robôs grandes têm ataques que podem te mandar pra vala na hora. Já os chefes, na sua maioria, te despacham sem cerimônia com um porradão só. Não é que haja complexidade: na maioria das vezes você saca rápido o que é pra fazer e os ataques mortais sempre levam um tempinho pra carregar emitindo uns sons bem característicos, assim mesmo que ele esteja fora do sue campo de visão, dá pra saber o que é que tá acontecendo.
Pronto pra entrar no Jurassic Park robótico?
Os gráficos são fuderosos! Qualquer um que já viu qualquer vídeo não consegue ter uma noção exata até jogar. A ARS tem uma penca de detalhes bacanudos, as armas mudando na sua mão em tempo real são ignorantes, as explosões, luzes, tiro, robôs que se transformam na sua frente, a velocidade insana e nenhum slowdown!!!! Nem unzin!
Momento Power Ranger onde o vilão dá "oi"
Na parte sonora, a inspiração rock n´roll de DMC sai de cena pra entrar o technopump. Como todo jogo de ação do Mikami, a trilha é ponto alto. Pauleira total e te faz logo entrar no clima. A dublagem americana é competente, mas a voz canastrona do Sam em inglês é meio forçada, mas como o jogo tem uma penca de idiomas, incluindo japa e espanhol, cabe a você decidir.
"Ou leva dois pés na cara ou o outro ganha um tiru nu toba!"
Os pontos fracos do jogo são a história, que é pouco desenvolvida, já que o Sam é um personagem bem bacana, assim como Elena, a auxiliar dele. A duração do game também poderia ser maior, pois com no máximo oito horas de pauleira já se fecha. E o último contra seria a dificuldade, só que aí é questão de gosto. No easy ele é difícil, mas num nível aceitável.
Se rolar uma cólica só ajoelhando, pois cagar dentro dessa armadura deve ser foda!
Vanquish é um daqueles jogos que todo mundo tem que jogar, independente de curtir o estilo ou não. Assim como Bayonetta, é mais uma cria da Platinum digna de competir pelo posto de jogo do ano.
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